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- 16/06/2015 - Inscrições abertas para o XXIX Congresso Brasileiro de Medicina NuclearAs oportunidades, desafios e perspectivas futuras da medicina nuclear no Brasil e no mundo estarão no centro das atividades do XXIX Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear. Organizado pela Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), instituição filiada à Associação Médica Brasileira (AMB), o encontro será realizado nos dias 23 a 25 de outubro, no Centro de Convenções do Hotel Royal Tulip. As inscrições on-line estão abertas, e o prazo para a submissão de trabalhos também.
De acordo com o presidente da SBMN e do Congresso, Claudio Tinoco Mesquita, a especialidade vivencia um momento de rápidas transformações, tanto no campo educacional, quanto científico e na prática clínica, seja ela diagnóstica ou terapêutica. Segundo Tinoco, este cenário derivou o mote do encontro, intitulado: Medicina Nuclear em Movimento. "A medicina nuclear mudou a história de várias doenças, mas ainda é subutilizada no Brasil. Nossa especialidade tem crescido e precisamos unir esforços neste sentido, sobretudo, por meio do estímulo à produção científica multicêntrica no País e ampliação do acesso à especialidade via saúde pública”, relatou Tinoco.
Direcionado a médicos nucleares e de outras especialidades, residentes, biomédicos, tecnólogos, biólogos, físicos, químicos, farmacêuticos e especialistas que tenham interesse na aplicabilidade de radioisótopos na medicina, o encontro terá como abordagens as perspectivas para a aplicabilidade da medicina nuclear em cardiologia; oncologia (adulto e pediátrica) – com ênfase em linfomas; neurologia; e a avaliação de processos inflamatórios e infecciosos. Os assuntos serão abordados em mesas redondas.
De acordo com o presidente da Comissão Científica do Congresso, Sergio Altino, esta edição do encontro terá como um dos enfoques centrais trazer ao debate questões ligadas às políticas públicas de saúde, em especial o que cabe à medicina nuclear via Sistema Único de Saúde (SUS). Para tanto, o Congresso contará com a participação de representantes dos Ministérios da Saúde (MS) e Ciência, Tecnologia e Informação (MCTI) – representado pelo IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares) e CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear).
Convidados Internacionais
Já está confirmado no encontro a presença de ao menos 10 convidados internacionais, representantes de países como Estados Unidos, Chile, México, Itália e Espanha. Entre eles Enrique Estrada Lobato, da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) e Hossein Jadvar, presidente da Sociedade Americana de Medicina Nuclear e Imagem Molecular (SNMMI). Confira alista de especialistas que será atualizada a cada novo especialista confirmado.Submissão de trabalhos científicos
O prazo de submissão de trabalhos científicos - nas categorias oral ou pôster – vai até às 16h do dia 31 de julho. Os interessados em enviar artigos ao Congresso podem abordar as seguintes áreas: Cardiologia; Técnico e Radiofarmácia; Ciências Básicas; Gama-Câmara e Terapia; SPECT/CT e PET/CT.Confira as regras para participar com resumos.
Informações à imprensa & CredenciamentoAgência de Comunicação - RS PressTelefone: (11) 3875-6296
JornalistasTatiana Almeida - tatianaalmeida@rspress.com.brAna Carolina D'Angelis - anadangelis@rspress.com.br
Fonte: SBMN
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- 16/06/2015 - Alunos do CQMA/IPEN ganham Menção Honrosa em evento internacionalOs alunos Raquel Reis Alcântara, do mestrado em Tecnologia Nuclear, e Rodrigo Alves Heleno, de iniciação científica, que realizam pesquisas no Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA/IPEN), foram agraciados com a Menção Especial no 5th International on Advances in Cleaner Production, realizado em São Paulo, no período de 20 a 22 de maio.
Orientados pela pesquisadora Denise Alves Fungaro, Raquel apresentou o trabalho "Adsorption of Rhodamine B Dye from Aqueous Solution by Surfactant Modificed Zeolite from Coal Bottom Ash” ("Adsorção do corante Rodamina B de soluções aquosas por zeólita sintética de cinzas pesadas de carvão”), sobre o aproveitamento de cinzas de carvão da geração termelétrica para tratamento de efluentes contaminados com corantes.
"O trabalho parte da premissa que a primeira forma de controle da poluição é a racionalização da exploração de recursos minerais, e, já que o carvão fóssil é o energético não-renovável mais abundante no país, torna-se necessário um esforço para otimizar o seu uso e torná-lo compatível com a preservação do meio ambiente”, explica Raquel.
Nesse cenário, salienta Raquel, as pesquisas de uso e controle ambiental para os coprodutos da queima do carvão, principalmente as cinzas, assumem importância fundamental. Segundo ela, a primeira etapa da pesquisa consistiu no desenvolvimento do processo otimizado da transformação das cinzas de carvão em material zeolítico, considerado um produto de valor agregado por apresentar pelo menos 20 aplicações em vários ramos de atividade.
A segunda etapa foi direcionada à avaliação do uso da zeólita sintetizada a partir de cinzas de carvão como material adsorvente de baixo custo na remoção de corantes em água. "O projeto é uma contribuição no sentido de mitigar o impacto ambiental causado pela atividade carbonífera desenvolvida do Brasil”, destaca Raquel.
A pesquisa também contribui com o estudo sobre a minimização de danos que a continuidade da emissão de efluentes contaminados com corantes pode causar ao meio ambiente aquático, além de fornecer alternativas para o gerenciamento e reuso da água em atividades industriais. Apesar da indiscutível relevância do estudo, Raquel se disse surpresa com a Menção Honrosa.
"O trabalho foi apresentado no Workshop com o intuito de divulgar a linha de pesquisa que está sendo desenvolvida pelo grupo liderado pela Dra. Denise Alves Fungaro. A apresentação no evento tinha como principal objetivo trocar experiências e informações com outros pesquisadores desse campo, aprimorar o desenvolvimento da pesquisa e, eventualmente, estabelecer parceiras. Eu não esperava a menção honrosa, mas foi muito gratificante receber a premiação, pois esta representa o reconhecimento da dedicação despendida e da qualidade deste projeto pela comunidade científica fora do IPEN”, conclui.
Trabalho em equipe
Rodrigo Alves Heleno é estudante de Fármacia & Bioquímica, nas Faculdades Oswaldo Cruz. Ele recebeu "Menção Honrosa” pelo trabalho "Comparative Study of Methods for the Synthesis of Silica Gel from Biomass Residue Ash of Sugarcane” ("Estudo comparativo de métodos para síntese de sílica gel a partir das cinzas de resíduo de biomassa da cana-de-açúcar”).
Em seu trabalho, Rodrigo avalia três métodos de síntese de sílica gel a partir das cinzas residuais da queima do bagaço da cana-de-açúcar, a fim de verificar qual produziria mais sílica gel em menor tempo, e qual apresenta técnicas mais reprodutíveis, baratas e aplicáveis na indústria. "A finalidade é promover a consciência sustentável destas e atribuir aplicabilidade a um resíduo antes aterrado e descartado, diminuindo assim impactos ambientais e produzindo produtos de valor agregado”, explica.
Como Raquel, o estudante também foi surpreendido pelo destaque ao seu trabalho. "Não imaginava que estaria entre as menções. O trabalho está muito bom e a apresentação foi muito bem feita. Ambos geraram entusiasmo nos avaliadores com as possibilidades que dele surgem, mas mesmo assim não imaginei que eles gostaram tanto ao ponto de atribuir uma menção a mim”, afirma.
Para Rodrigo, a Menção Honrosa representa recompensa, "acima de tudo”. "Tanto para mim, quanto para minha orientadora e colaboradores, porque muito esforço fora aplicado na realização da pesquisa e muitos problemas superados. O companheirismo da equipe foi fundamental, sem dúvida alguma. Então, para todos é uma conquista, e para mim é um estímulo para continuar na área de pesquisa, na qual pretendo seguir carreira, já que uma menção é a valorização do trabalho desenvolvido e isso é muito gratificante para mim”.
A pesquisadora Denise Alves Fungaro tem um histórico de premiações pessoais e para seus alunos. Entre eles, o 1o Prêmio Enfil de Inovação em Tecnologia Ambiental, Enfil S/ASoluções Ambientais (2013), o Prêmio FIEMA, Feira Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente (2008), o Prêmio Internacional da Água e da Ciência do Simpósio de Água de Cannes (França), UNESCO; Cidade de Cannes; Universidade das Nações Unidas e Univeridade de Nice Sophia Antipolis (2006) e o Prêmio Fernando Cervino Lopes- Novas Técnicas de Reciclagem, Sindicato dos Profissionais da Química do Estado de São Paulo (2005).
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Ana Paula Freire, da Assessoria de Comunicação Institucional
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- 11/06/2015 - Pesquisador do CTR/IPEN faz palestra sobre irradiação de acervos culturaisO pesquisador Pablo Vasquez, do Centro de Tecnologia das Radiações (CTR) do IPEN, sera um dos palestrantes do I Seminário de Acervos - Preservação e Segurança, promovido pelo Centro Cultural São Paulo, no período de 16 a 19 de junho, na Sala Adoniran Barbosa. Vásquez se apresentará no dia 18 (quinta-feira), às 9h30, e vai abordar o tema "A Radiação Gama na Descontaminação de Acervos".
O IPEN tem realizado o trabalho de higienização e descontaminação de acervos culturais para diversos públicos, de forma gratuita, quando se tratam de instituições governamentais. Em sua palestra, Vásquez vai abordar a tecnologia de irradiação como alternativa a técnicas tradicionais para tratamento desses acervos e também sobre os trabalhos realizados sob sua coordenação. "É uma tecnologia a serviço da sociedade”, afirma Vásquez, que é coordenador do Irradiador Multipropósito de Cobalto-60 do CTR/IPEN.
Fruto dessa parceria, foram beneficiadas várias instituições, entre elas o Museu de Arte Moderna de São Paulo, a Biblioteca Mário de Andrade, o Museu Afro Brasil, o Instituto Tomie Ohtake e a Pinacoteca do Estado de São Paulo. "Uma grande vantagem da técnica de irradiação é que obras com essas características são processadas sem ser retiradas das caixas utilizadas como embalagem para transporte, evitando possíveis acidentes na movimentação”, acrescenta o pesquisador.
O Irradiador Multipropósito de Cobalto-60 é reconhecido como num modelo de referência para o processamento por radiação não apenas no Brasil, mas, também, em nível internacional, com o apoio da Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA, da sigla em inglês). Vásquez destaca que é uma tecnologia nacional e está em operação há 11 anos. "Participamos de eventos como esse seminário para divulgar o nosso trabalho para o grande público”, diz Vásquez.
Segurança em debate
O Centro Cultural São Paulo realiza o evento com o objetivo de debater temas relacionados à segurança na área de conservação e preservação de acervos, a fim de proporcionar esclarecimentos e atualização ao público com a participação de palestrantes com atuação profissional "de relevância” na área.
Além do seminário, que será aberto e gratuito, serão realizados workshops para um público previamente selecionado, sendo um na área de conservação de papéis e outro em conservação fotográfica. O evento é dirigido a arquivistas, bibliotecários, museólogos, estudantes, técnicos, profissionais da área de segurança, conservação e restauro e interessados em geral.
Compõem o acervo do Centro Cultural São Paulo a Coleção de Arte da Cidade (antiga Pinacoteca Municipal), a Discoteca Oneyda Alvarenga, a Missão de Pesquisas Folclóricas, o Acervo Memória CCSP e o Arquivo Multimeios. A programação completa aqui.
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Ana Paula Freire, Jornalista MTb 172/AM,da Assessoria de Comunicação Institucional do IPEN
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- 11/06/2015 - Inscrições para o II Prêmio IPEN de Inovação abrem na terça-feiraReconhecer, premiar e divulgar pesquisas e projetos inéditos, que apresentem forte caráter em inovação tecnológica nas áreas de interesse do IPEN, e incentivar a geração de talentos em pesquisas acadêmicas e/ou tecnológicas, que visem o mercado. Esses são os objetivos do II Prêmio IPEN de Inovação Tecnológica, cujo prazo para as inscrições inicia-se nesta terça-feira, 16, e vai até o dia 6 de agosto.
Os trabalhos devem ser inscritos diretamente pelo autor principal, pesquisador do IPEN, na Diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (DPDE) por meio eletrônico, em arquivo PDF, no endereço dpde@ipen.br. A Proposta de Pesquisa deverá estar devidamente preenchida e assinada por todos os membros da equipe participante. Um pré-requisito para a aceitação da inscrição é a inserção da pesquisa no sistema SIGEPI, na parte de tecnologias.
A exemplo da primeira edição, este ano também o Prêmio será concedido em uma única categoria denominada "Projetos”. Estão aptos a concorrer produtos, processos, serviços, gestão e negócios, no âmbito da inovação tecnológica, que contribuam, potencialmente, para o incremento dos níveis de competitividade e sucessos comerciais de empresas.
"Como somos um Instituto de Pesquisa, o potencial para a inovação das propostas candidatas é que resume a ideia deste prêmio, ou seja, o potencial de mercado e exploração econômica da novidade tecnológica. O IPEN sinaliza, com este incentivo, a importância da inovação tecnológica nos seus objetivos, atividade fundamental para o progresso econômico e social de um país”, afirma Marcelo Linardi, diretor da DPDE, idealizador do Prêmio.
De acordo com Regulamento (ver link abaixo), a Comissão Julgadora será composta por sete integrantes (cujos nomes serão revelados somente no dia da divulgação dos resultados), dos quais, necessariamente três externos ao IPEN. Os avaliadores do IPEN não podem ser candidatos ao Prêmio no ano em que julgam. Originalidade, Relevância (Impacto social), Viabilidade Técnica, Viabilidade Comercial (potencial), Caráter sustentável do Projeto e Clareza e Apresentação Geral do Projeto são os critérios de julgamento.
Premiação
O regulamento determina que será premiado apenas o primeiro lugar, obtido com a maior pontuação (nota) atribuída pela Comissão Julgadora. O vencedor receberá o valor de R$ 100 mil, proveniente da verba orçamentária do IPEN, a ser alocado no ano seguinte à premiação formal para utilização em seu laboratório e/ou grupo de pesquisa, em qualquer rubrica. A Unidade do IPEN e o pesquisador principal receberão troféus, e cada integrante da proposta vencedora receberá um certificado. A premiação será programada para a cerimônia de comemoração do aniversário do IPEN, em agosto, em data a ser definida.
O link com o Regulamento completo aqui
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Ana Paula Freire, Jornalista MTb 172/AMda Assessoria de Comunicação Institucional do IPEN
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- 11/06/2015 - Ipen recebeu a visita de oficiais do Corpo de BombeirosCerca de 25 oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo, oficiais da Escola Superior de Bombeiros, visitaram o Ipen na manhã de 10 de junho, quarta-feira. O grupo foi recebido por servidores da Assessoria de Comunicação Institucional no saguão do bloco A. Em seguida, os oficiais visitaram as instalações do Centro do Reator de Pesquisa (CRPq)
Palestra
Após a visita ao reator IEA-R1, o grupo participou de uma palestra sobre Atendimento à Emergência com Produtos Perigosos, proferida pelo pesquisador do Serviço de Proteção Radiológica do instituto, Dr. Fabio Fumio Suzuki. -
- 10/06/2015 - IPEN realiza primeira feira de tecnologia para empresáriosAs tecnologias desenvolvidas nos laboratórios do IPEN, em diferentes áreas do conhecimento, serão apresentadas ao setor empresarial e à sociedade em geral na "Feira Tecnológica IPEN”, cuja primeira edição será no próximo dia 22, durante todo o dia, a partir das 9, com a mostra de processos e produtos oriundos de pesquisas do Centro de Biotecnologia (CB). Doze empresas já confirmaram presença, e a expectativa é de consolidar novas parcerias entre o Instituto e o setor produtivo industrial.
"Esse é o nosso principal objetivo: levar as nossas tecnologias ao conhecimento da sociedade, especificamente o setor industrial, para promover parcerias com aqueles que queiram investir no desenvolvimento tecnológico e atualizar seus produtos e ou processos”, afirma Anderson Zanardi de Freitas, gerente do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do IPEN, responsável pelo evento. Para isso, pesquisadores farão suas apresentações sobre as tecnologias e depois estarão disponíveis para visitas em seus laboratórios.
"Em seguida, havendo interesse por alguma tecnologia, será realizada uma rodada de negociação entre um representante da empresa e o IPEN, para tratar dos aspectos formais que envolvem a parceria e a transferência de tecnologia”, acrescenta Anderson. Na abertura, ele fará uma breve apresentação do NIT, seguida de uma explanação sobre parcerias e transferência de tecnologia com o IPEN e outra sobre oportunidades de apoio financeiro para inovação. A programação segue com pesquisadores abordando as tecnologias, propriamente ditas.
De acordo com o cronograma, as apresentações serão as seguintes: "Vetor plasmidial para expressão de proteínas heterólogas em Escherichia coli”, por Carlos Soares; "Prolactina de camundongo recombinante: um modelo para novas proteínas de interesse veterinário/farmacêutico”, por Miriam Suzuki; "Produção de proteínas recombinantes em E. coli: renaturação a partir de corpos de inclusão”, por Ligia Morganti; "Proteína de fusão endostatina-BAX com efeito antitumoral”, por Ligia Morganti; e "Processo de síntese e produção de hormônios hipofisários humanos e animais”, por Paolo Bartolini.
"Realizar transferência de tecnologia para o setor produtivo é de extrema importância, é uma forma de retornar à sociedade o investimento feito pelo governo, afinal, se a empresa é mais competitiva com produtos de alta tecnologia em seu portfólio, sua receita pode aumentar gerando mais impostos e novas frentes de trabalho especializado”, destaca Anderson, adiantando que a segunda edição da "Feira Tecnológica IPEN” será no dia 11 de agosto, com tecnologias desenvolvidas no Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA).
Para este primeiro, as empresas que confirmaram presença são Rheabiotech, Grupo Centroflora, Bioxen Pesquisa e Desenvolvimento em Medicina Veterinária, Sowup, Dnapta Biotecnologia, Inprenha Biotecnologia, Deoxi Biotecnologia, Cristalia, Eurofarma Laboratórios Chemyunion, Farmabase, Orygem, Fiesp e o Instituto Butantã. Interessados podem obter informações no e-mail nit@ipen.br.
A programação detalhada está disponível no link
https://sites.google.com/site/nitipensp/home/centro-de-biotecnologia
-------Ana Paula Freire, Jornalista MTb 172/AM,da Assessoria Institucional do IPEN -
- 08/06/2015 - IPEN divulga nomes dos novos gerentes dos centros de pesquisaApós processo de candidatura e seleção, a direção do IPEN divulga a relação dos gerentes que assumirão a coordenação das unidades de pesquisa do instituto a partir de 1º de julho
Após processo de candidatura e seleção, a direção do IPEN divulga a relação dos gerentes que assumirão a coordenação das unidades de pesquisa do instituto a partir de 1º de julho
A Superintendência do IPEN divulga a relação dos Gerentes dos Centros de Pesquisa do instituto para o triênio 1º de julho de 2015 a 30 de junho de 2018, conforme o item 25 da Circular CNEN/Ipen nº 031, de 26 de fevereiro de 2015, e conforme decisão do Conselho Técnico Administrativo (CTA), em reunião do dia 3 de junho:
Centro do Combustível Nuclear – CCN
Dra. Elita Fontenele Urano de CarvalhoCentro de Tecnologia das Radiações – CTR
Dra. Margarida Mizue HamadaCentro de Engenharia Nuclear – CEN
Dr. Leslie de MolnaryCentro de Lasers e Aplicações – CLA
Dr. Niklaus Ursus WetterCentro de Ciência e Tecnologia de Materiais – CCTM
Dra. Sonia Regina Homem de Mello CastanhoCentro de Química e Meio Ambiente – CQMA
Dr. Ademar Benévolo LugãoCentro de Biotecnologia - CB
Dr. Carlos Roberto Jorge SoaresCentro de Células a Combustível de Hidrogênio – CCCH
Dr. Fábio Coral FonsecaCentro do Reator de Pesquisas – CRPq
Dr. Frederico Antonio Genezini -
- 02/06/2015 - Aluno de IC do CLA/IPEN é premiado no CNPqO estudante Caetano Padial Sabino, bolsista de Iniciação Científica no IPEN, obteve o 1º lugar no Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica, categoria Bolsista de Iniciação Científica, na área de Ciências da Vida, outorgado pelo CNPq. Orientado pela professora Martha Simões Ribeiro, do Centro de Lasers e Aplicações (CLA), Caetano venceu com o trabalho "Desenvolvimento de um modelo in vivo para estudo do efeito fotodinâmico em infecção fúngica”. O resultado, anunciado nesta segunda-feira, 1, no site do CNPq, foi bastante comemorado.
"Devido ao reconhecimento nacional abrangendo toda área das ciências da vida, este prêmio foi, até então, o mais marcante da minha carreira”, declarou Caetano. Para Martha Simões, essa nova conquista é um reconhecimento ao "conjunto da obra”. "O Caetano sempre foi um aluno fora dos padrões, no sentido de que tem bom background nas áreas de exatas e de biológicas. Tanto que ele ganhou outros prêmios, com trabalhos diferentes, em outros congressos e eventos. Então, esse prêmio é um reconhecimento ao conjunto da obra, nesses anos que ele está no IPEN, e eu só posso dizer que tenho muito orgulho de orientá-lo”.
Em 2014, Caetano foi contemplado com a Menção Honrosa no prêmio de IC do Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica e com a Bolsa de Viagem da Sociedade Internacional de Óptica e Fotônica (SPIE) por potenciais contribuições na área de óptica e fotônica. "Já tive a felicidade de ser premiado nas reuniões do PIBIC de 2011 e 2014, como melhor apresentação de pôster, e em 2013 e 2014, como melhor apresentação oral”, lembrou o estudante, referindo-se ao Seminário Anual de Avaliação dos Programas de Iniciação Científica e Tecnológica da CNEN.
A terapia fotodinâmica emergiu como alternativa inovadora para o tratamento de tumores e doenças infecciosas, segundo Caetano. "Neste trabalho, desenvolvemos um modelo padronizado de candidíase vaginal (CV) em camundongos para estudo do efeito fotodinâmico antimicrobiano. Após uma aplicação, a carga microbiana foi reduzida significativamente, demostrando potencial aplicação clínica no tratamento de CV e outras infecções fúngicas localizadas”, detalhou.
Aluno do Bacharelado em Ciências Fundamentais para a Saúde, no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), Caetano pretende seguir na pesquisa. "Meu curso é voltado especificamente para a formação de pesquisadores na área das ciências da saúde. Aliado ao meu treinamento, sempre tive interesse e curiosidade por assuntos científicos. Unindo estes fatores às oportunidades que me foram proporcionadas pelo IPEN, nos últimos cinco anos, temos desenvolvido projetos bem recebidos pela comunidade científica. Desta forma, minhas atuais perspectivas profissionais são preferencialmente voltadas à pesquisa, seja ela em meio acadêmico ou industrial”.
Caetano faz questão de compartilhar mais esse prêmio com toda a equipe que lhe acompanha. "Gostaria de agradecer imensamente aos professores Martha Simões Ribeiro, Nilton Lincopan e Michael R. Hamblin, e aos diversos alunos e pós-doutorandos de nosso grupo, que contribuíram de forma tão positiva à minha formação. O reconhecimento que tivemos neste prêmio deve ser, sem dúvidas, direcionado a toda esta equipe”, concluiu.
Para avaliação dos trabalhos foram observados os critérios de mérito, relevância e qualidade do relatório final; originalidade e inovação; aplicação prática da pesquisa para a solução de problemas concretos e com resultados finais; e perfil, histórico escolar, atuação e atribuições do bolsista do ponto de vista do orientador. A cerimônia de entrega do Prêmio será realizada na próxima Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), entre os dias 12 e 18 de julho, em São Carlos/SP.
O resultado está disponível no Portal CNPq, no link http://www.cnpq.br/web/guest/
noticiasviews/-/journal_ content/56_INSTANCE_a6MO/ 10157/2614019
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Ana Paula Freire, Jornalista (MTb 172-AM), da Assessoria de Comunicação Institucional do IPEN.
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- 22/05/2015 - TV USP mostra a diversidade do Reator IEA-R1Esta reportagem, a sétima da série "Universo IPEN", mostra o Centro do Reator de Pesquisas (CRPq) e a diversidade de aplicações do Reator Nuclear IEA-R1. A equipe da TV USP foi acompanhada pelo gerente do Centro, Dr. Frederico Genezini. A produção é de Fabiano Pereira, com imagens de Moacir Gibin e edição de Fábio Torrezan.Na próxima reportagem, a ser veiculada no dia 5 de junho, a equipe vai mostrar o Reator Nuclear IPEN-MB01, do Centro de Engenharia Nuclear (CEN), onde foi recebida pelo gerente, Dr. Ulysses Bitelli,
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- 21/05/2015 - Jovens músicos em excelente concerto no IPENAlunos do Departamento de Música da ECA/USP em excelente performance no IPEN. Próximo concerto em 17/06 comemorará a 50ª apresentação no instituto
Alunos do Departamento de Música da ECA/USP em excelente performance no IPEN. Próximo concerto em 17/06 comemorará a 50ª apresentação no instituto
O terceiro concerto de Música de Câmara realizado no Projeto Quartas Musicais apresentou duetos, trios e quartetos de excelente capacidade técnica e interpretação na audição realizada em 21 de maio. As apresentações são uma iniciativa do Laboratório de Música de Câmara (LAMUC) da Escola de Comunicações e Artes da USP em parceria com o IPEN.
A apresentação dos grupos formados pelos jovens músicos foi a cargo do coordenador do LAMUC, Prof. Michael Alpert. A programação foi eclética, contemplando obras do clássico, romântico e contemporâneo. Norbert Burgmüller, Joseph Haydn, Joseph Turrin, Herbert L. Clarke e compositores nacionais como Camargo Guarnieri, Adelaide Pereira da Silva e Ronaldo Miranda tiveram peças musicais executadas com maestria pelos diversos conjuntos formados,
As apresentações são mensais e gratuitas e acontecem no Auditório Rômulo Ribeiro Pieroni, no IPEN das 12h30 às 13h30.
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- 20/05/2015 - Material radioativo roubado no interior do RSUma embalagem com molibdênio-99, material radioativo que seria usado para diagnósticos em Medicina Nuclear, foi roubada na madrugada desta segunda-feira (18/5) quando era transportada no interior do Rio Grande do Sul. A substância, mesmo tendo uma atividade radioativa relativamente baixa, pode oferecer riscos à saúde caso sua estrutura de blindagem seja violada.
O material saiu do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), unidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) em São Paulo, com destino à Associação Hospital Caridade de Ijui (RS). O roubo ocorreu na BR-386, na altura da cidade de Carazinho (RS), por volta das 4h50min, conforme Boletim de Ocorrência registrado em delegacia de Polícia Civil local.
A CNEN solicita a quem tiver conhecimento do paradeiro deste material que entre em contato com as autoridades policiais. O molibdênio está em uma blindagem de chumbo acondicionada em uma embalagem plástica de cor azul, semelhante a um balde. Técnicos da CNEN estão em contato com as autoridades policiais para dar orientações de manipulação do material, caso seja necessário.
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- 20/05/2015 - Diretor da AIEA para AL destaca importância do IPENO IPEN recebeu nesta terça-feira, 19, para uma visita técnica, Luis Longoria Gándara, do Departamento de Cooperação Técnica da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Recebido pela superintendente em exercício, Linda Caldas, e pelo diretor de Administração, Wilson Parejo Calvo, ele visitou as instalações do Centro de Radiofármacia (CR), do Centro de Tecnologia das Radiações (CTR) e dos dois reatores nucleares de pesquisa do Instituto, o IEA-R1 e o IPEN-MB01.
Gándara ficou bastante impressionado com o que considerou uma "evolução” nas atividades do IPEN. "O IPEN é um instituto de excelência no Brasil, reconhecido pela Agência, tanto no âmbito das pesquisas quanto das aplicações em energia nuclear”, disse o visitante, que é diretor da Divisão para América Latina e possui mais de 20 anos de experiência na área de energia atômica. "Para nós, é importante receber aqui o diretor da AIEA para a América Latina e mostrar parte do que o IPEN realiza”, acrescentou Calvo.
Pela manhã, Gándara visitou o Espaço Marcelo Damy, assistiu ao vídeo institucional do IPEN, conheceu a maquete do Projeto Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), depois seguiu para o CR, onde acompanhou uma demonstração do processo de produção dos radiofármacos, e para o Acelerador Cíclotron. À tarde, visitou o Irradiador Multipropósito de Cobalto-60, o Acelerador de Elétrons e a Braquiterapia (CTR), depois se dirigiu ao Reator IEA-R1, no CRPq, e finalmente para o Reator IPEN-MB01, do Centro de Engenharia Nuclear (CEN).
Em nome da AIEA, Gándara ressaltou a importância do IPEN para a sociedade: "O IPEN é um instituto de vanguarda no campo da inovação, em nível nacional e continental. O domínio das técnicas e das tecnologias nucleares obtidos aqui há muitos anos se pode constatar nas pesquisas e principalmente nas suas aplicações na indústria, na saúde, no meio ambiente e nas demais áreas que beneficiam a sociedade em geral. A Agência Internacional de Energia Atômica reconhece esse Instituto como sendo de excelência e de vanguarda institucional”, concluiu.
Visita à sede da CNEN
Gándara é engenheiro mecânico, doutor em Física Nuclear pelo Imperial College, na Inglaterra. É pesquisador no Instituto Nacional de Investigaciones Nucleares (ININ), em Ooyoacac, México, e sua nomeação para a Diretoria da AIEA ocorreu em 2011. A visita ao IPEN é parte de uma programação que começou na segunda-feira, com a ida ao Instituto de Energia Nuclear (IEN/CNEN), no Rio de Janeiro. Nesta quarta-feira, 20, pela manhã acompanhado de Linda Caldas e Wilson Calvo, visitará o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-USP).
Também para esta quarta-feira, à tarde, está programada uma visita à sede da CNEN, no Rio de Janeiro, onde será recebido pelo presidente da Autarquia, Angelo Fernando Padilha. Na quinta-feira, Gándara conhecerá o Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD/CNEN). Após essa visita, o diretor da AIEA retorna ao Hotel Pestana para o encerramento da XVI reunião da OCTA – Órgão de Coordenação Técnica do ARCAL (Acuerdo Regional de Cooperación para la Promoción de la Ciencia y la Tecnología Nucleares en América Latina y el Caribe).
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Ana Paula Freire, Jornalista MTb 172/AM, da Assessoria de Comunicação Institucional do IPEN.
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- 20/05/2015 - Exposição Ciencias Nucleares para uma sociedade sustentávelO Museu de Ciências Nucleares do DEN/UFPE, como parte das suas atividades durante 13ª Semana Nacional de Museus, realizará uma exposição sobre as Ciências Nucleares para uma sociedade sustentável. A mostra acontece, de 21 a24 deste mês, no RioMar Shopping, piso L3, próximo à praça de alimentação, Recife.
A exposição traz o acervo do Museu de Ciências Nucleares, que é composto por objetos, maquetes, painéis, cartazes, programas interativos de computador, vídeos e fotos. A exposição terá caráter interativo de modo a estimular os visitantes de diversas idades a desvendarem as curiosidades do átomo e das suas radiações.
É brincando com o átomo que se pretende difundir junto aos visitantes os temas das radiações ionizantes e suas aplicações na medicina, na indústria, no meio ambiente e na geração de eletricidade.
Inaugurado no ano de 2010, o Museu de Ciências Nucleares da UFPE é um espaço interativo, didático e lúdico que busca preservar e incentivar a área de ciências nucleares de modo desmistificado. O museu surgiu a partir da iniciativa do Grupo de Dosimetria e Instrumentação Nuclear (GDOIN) do Departamento de Energia Nuclear da UFPE, com a ajuda de colaboradores. Ele está localizado no próprio DEN, no Campus Recife da Universidade.
Mais informações Museu de Ciências Nucleares: (81) 2126.8708
museudecienciasnucleares@gmail.com
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- 15/05/2015 - Concerto de Música de Câmara no IPENAlunos do Departamento de Música da ECA/USP apresentam-se no dia 20 de maio, 12h30, no auditório do IPEN
Alunos do Departamento de Música da ECA/USP apresentam-se no dia 20 de maio, 12h30, no auditório do IPEN
Quatro grupos formados por alunos do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes (ECA/USP) apresentam-se no auditório do IPEN no dia 20 de maio, das 12h30 às 13h30. O projeto de apresentações gratuitas é uma iniciativa do Laboratório de Música de Câmara (LAMUC), coordenado pelo Prof. Michael Alpert.
O programa para a quarta-feira é eclético e terá compositores do barroco e classicismo a autores contemporâneos com destaques a Joseph Haydn, Camargo Guarnieri e Joseph Turrin.
Os concertos de música são mensais e a entrada é gratuita.
Informações: Assessoria de Comunicação Institucional ( pergunta@ipen.br ), tel. 11 3133-9092, 9095.
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- 14/05/2015 - Workshop no IPEN define diretrizes para expansão da medicina nuclearA criação de uma comissão permanente para estruturar as bases do Plano Nacional de Expansão da Medicina Nuclear será o ponto de partida para a restruturação de toda a cadeia que envolve a especialidade no Brasil, desde a importação de matéria-prima para a produção de radiofármacos até a outra ponta, o paciente. Um dos principais objetivos é a ampliação dos benefícios da medicina nuclear para a população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS), uma "questão nevrálgica” para o país, segundo Claudio Tinoco, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN).
"Às vezes demora um ano para que um paciente [do SUS] consiga realizar uma cintilografia. É muito dolorosa essa situação do SUS, embora muitas ações já estejam sendo feitas. A gente quer exatamente discutir aqui por que essa população não tem acesso à medicina nuclear e definir estratégias para mudar esse cenário. A questão é: como ter sustentabilidade na saúde?”, indagou Tinoco, na abertura do Workshop "Plano Nacional de Expansão da Medicina Nuclear”, realizado nesta quarta-feira, 13, no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN).
Promovido pela SBMN em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), representado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e pelo IPEN, e com o Ministério da Saúde (MS), o encontro foi fundamental para debater as fragilidades da medicina nuclear no Brasil e as ações para superá-las. Uma das primeiras medidas a serem tomadas pela nova comissão permanente será a criação de grupos de trabalho com focos na criação de protocolos e procedimentos adequados, nas questões relativas a insumos e reajustes e na busca de fomento para pesquisa e ensino.
A ideia é que a expansão da medicina nuclear seja uma política de Estado, mas, para isso, é fundamental envolver os ministérios da Educação (MEC) e do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPGO), na opinião de Jair Mengatti, gerente do Centro de Radiofarmácia do IPEN. A ampliação da abordagem em medicina nuclear na grade dos cursos de medicina e qualificação na formação dos especialistas, bem como a necessidade de aumentar a produção científica nacional neste campo foram pontos levantados como pilares do Plano.
"Sem pesquisa, não chegaremos a lugar algum. É fundamental buscarmos financiamento junto à Capes, ao CNPq, Finep, fundações de amparo à pesquisa etc., porque é pela pesquisa que avançaremos continuamente no clico de produção dos radiofármacos”, salientou Jair
O IPEN é o maior responsável pela produção e processamento de radiofármacos no Brasil. Mas a principal matéria-prima, o radioisótopo molibdênio-99 (99Mo), é obtido via importação. Com a alta do dólar, os custos se elevaram – de US$ 15 milhões em 2014 para US$ 22 milhões estimados este ano, além de outras variáveis que influenciam na cadeia, como logística e liberação de recursos da União para pagamento de fornecedores.
"Em 30 anos, o IPEN nunca deixou de fornecer radiofármacos. Porém, por muito pouco a produção não foi prejudicada no final do ano passado, devido ao atraso no repasse. Nós não havíamos pago à canadense Nordion. Felizmente, quando o fornecimento seria interrompido, o nosso contrato com a JSC Isotopes, da Rússia entrou em vigor e recebemos matéria-prima. Foi sorte, mas o sistema não pode ser vulnerável, pois a população precisa que o produto esteja à sua disposição”, afirmou José Carlos Bressiani, superintendente do IPEN.
Autossuficiência com o RMBAtualmente, o IPEN vive um período crítico, segundo Bressiani. Falta de recursos humanos para o desenvolvimento de novos radiofármacos e redução dos recursos financeiros para o investimento em pesquisas são alguns dos desafios a serem superados. "Por isso é muito importante que o Brasil invista nessa área, aumentando o número de centros de pesquisa e empresas envolvidos com o desenvolvimento de novos radiofármacos, além, claro, de dar continuidade ao empreendimento RMB, que vai nos dar autossuficiência na produção de 99Mo e outros radioisótopos”.
Bressiani se refere ao Reator Multipropósito Brasileiro, a mais importante iniciativa para a pesquisa nuclear no Brasil, na atualidade, e será instalado no município de Iperó, na Região Metropolitana de Sorocaba. O coordenador técnico do projeto, José Augusto Perrotta, fez uma apresentação aos participantes mostrando o status do empreendimento e os benefícios que trará ao país. A mais recente conquista foi a licença ambiental concedida pelo Ibama no último dia 4 (Licença Prévia nº 500/2015). "O RMB será o núcleo de um novo grande centro de pesquisa e desenvolvimento, como o Reator IEA-R1, que resultou na complexidade que é o IPEN hoje”.
ParceriasRepresentando o presidente da CNEN, Angelo Fernando Padilha, Isaac Obadia elencou os principais desafios para os próximos anos: implantar as Boas Práticas de Fabricação (BPF) nas instalações do IPEN e do Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), registrar os 38 produtos na Anvisa, diminuir a dependência de insumos importados, desenvolver novos produtos e aumentar a oferta, diminuir os custos de produção e, principalmente, superar as dificuldades jurídicas relativas à logística de produção, o maior "gargalo”. "O entrave burocrático é o nosso maior problema”.Obadia destacou também que, do orçamento da CNEN, R$ 92 milhões são destinados a essa área, que é a saúde, e o MS "não pode estar desconectado disso”. " O Ministério da Saúde poderia financiar partes dessas atividades. Precisamos buscar mecanismos para viabilizar essa contrapartida. A proposta concreta que eu lanço aqui é a produção de FDG exclusiva para o SUS”.
Segundo a representante da Coordenadoria Geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS-MS), Rubia Gabriela Lima, é preciso intensificar o diálogo com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE/MS), que é a unidade do Ministério da Saúde responsável por formular e implementar políticas nacionais de ciência, tecnologia e inovação em saúde, assistência farmacêutica e fomento à pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de saúde.
Avaliação positivaOs resultados do workshop, sobretudo a criação da "Comissão Permanente de Desenvolvimento e Expansão da Medicina Nuclear", como ficou denominada, foram muito positivos para os participantes do workshop. "Vamos caminhar com essa política na expectativa de que a medicina nuclear seja uma especialidade unida e de alta capilaridade no Brasil”, disse Tinoco, da SBMN. Para Perrotta, a reunião foi "fantástica” no sentido de reunir os vários autores e discutir abertamente os problemas na produção, na pesquisa e também na perspectiva dos usuários.Rubia avaliou que os desdobramentos do Workshop serão o ponto de partida para a concepção e implementação do Plano Nacional, mas "é preciso compreender a demanda da população na linha de doenças crônicas pela medicina nuclear”. Bressiani destacou o fato de estarem reunidas "pessoas que realmente representam a área”, o que, segundo ele, dá uma ideia melhor das fragilidades do sistema, ao mesmo tempo em que "assegura que as ações sejam mais propositivas, com maior chance de êxito na resolução dos problemas”.
Além da SBMN, da CNEN e suas unidades (IPEN, IEN e CDTN, CRCN) e do MS, participaram do Workshop representantes da Associação Brasileira de Física Médica (ABFM), da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), e a presença do almirante Luciano Pagano Junior, da Amazul, de Manoel de Souza Rocha, diretor científico do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) e do prefeito de Iperó, Vanderlei Polizeli.
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Ana Paula Freire, da Assessoria de Comunicação Institucional do IPEN.Colaborou Tatiana Almeida, da RS Press - Agência de Comunicação da SBMN. -
- 12/05/2015 - Expansão da medicina nuclear em debate no IPENA Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) e o Ministério da Saúde (MS), em parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) – representado pelo o Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares (IPEN) e Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), realizam nesta quarta-feira, 13, no próprio IPEN, o Workshop "Plano Nacional de Expansão da Medicina Nuclear”. O objetivo é debater os rumos da medicina nuclear e aprimorar as relações entre os diversos integrantes da complexa cadeia de produção e distribuição de insumos radioativos médicos.
Atualmente, a medicina nuclear brasileira conta com 436 centros em operação, responsáveis pelo atendimento de mais de 2 milhões de procedimentos a cada ano. Para a SBMN, existe uma subutilização dessa especialidade por parte da população brasileira, em especial dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). "A maior parte dos radiofármacos é produzida ou processada aqui no IPEN, mas, com as dificuldades que estamos enfrentando, é fundamental rediscutir todo o sistema de produção e distribuição”, afirma José Carlos Bressiani, superintendente do IPEN.
Ele se refere aos cortes no orçamento e também ao fato de que muitos servidores especializados estão se aposentando sem reposição de vagas. Além disso, emboraa produção de radiofármacos exijaescalas de trabalho diferenciadas, mesmo assim, o Governo Federal decidiu restringir o pagamento de horas extras. Diante dessa situação, os servidores se viram obrigados a trabalhar no período normal de expediente. "O problema é que a matéria-prima chega nos finais de semana, então a situação está complicada”, acrescentou Bressiani.
A principal matéria-prima a que se refere o superintendente do IPEN é o molibdênio-99 (99Mo), um radioisótopo que é obtido via importação, usado para geração do tecnécio-99m (99mTc). Esse processo é realizado no IPEN, visto que a CNEN detém o monopólio do fornecimento desse e de outros isótopos médicos produzidos na sua unidade. Para a SBMN, essa "alta dependência”, além da falta de reajuste das tabelas de remuneração de procedimentos de medicina nuclear pelo SUS desde 2009, entre outros fatores, resultam na "fragilidade da medicina nuclear” no Brasil.
A ideia do Workshop é promover a elaboração de estratégias conjuntas que venham a impulsionar essa especialidade em suas diferentes esferas de atuação, tanto no âmbito público quanto privado. "Na ocasião, serão propostos um conjunto de ações integradas que visam mudar substancialmente a oferta e a qualidade dos serviços de medicina nuclear prestados à sociedade no âmbito dos serviços públicos do Brasil, melhorando a qualidade e a eficácia dos serviços hoje prestados, o que culminará na contribuição para a melhoria da saúde da população”, avalia o presidente da SBMN e um dos coordenadores do evento, Claudio Tinoco.
Estarão em pauta no Workshop o panorama atual da medicina nuclear e os desafios à sua expansão; a produção e distribuição de radiofármacos no país; o acesso à medicina nuclear via SUS e Saúde Suplementar; o papel dessa especialidade no enfrentamento das doenças crônicas; bem como os desafios para o ensino e pesquisa da especialidade. A SBMN apresentará também os resultados das contribuições provenientes de seus membros sobre a expansão da medicina nuclear.
Do IPEN, haverá duas apresentações: Bressiani falará sobre "A Produção e Distribuição de Radiofármacos no Brasil – Desafios” e Elaine Bortoleti de Araújo sobre "Aspectos Regulatórios da Medicina Nuclear no Brasil”. Da CNEN, José Augusto Perrotta vai discorrer sobre o projeto do "Reator Multipropósito Brasileiro” e o presidente da autarquia, Angelo Fernando Padilha, abordará o tema "Papel do MCTI e da CNEN no desenvolvimento da Medicina Nuclear”.
Para Tinoco, ao valorizar a integração entre os diversos componentes da cadeia produtiva e de produção e distribuição de insumos radioativos médicos, o Plano Nacional de Expansão da Medicina Nuclear apontará caminhos para redução das notórias assimetrias nas ofertas de serviços e da qualificação dos profissionais envolvidos nessa especialidade, no Brasil. "A busca de uma expansão e de requalificação dos serviços prestados em instituições e hospitais públicos, de autossuficiência na produção de isótopos para uso médico e uma maior integração entre as organizações, permitirá que tenhamos condições de atender às expectativas da comunidade”, concluiu.
Por um direcionamento dos coordenadores, a reunião será restrita aos participantes. Caso haja interesse da imprensa, os porta-vozes ficam disponíveis ao final do Workshop para repercutir os seus desdobramentos.
Serviço
Workshop "Plano Nacional de Expansão da Medicina Nuclear”Data: 13 de maioLocal: Auditório do IPEN - Av. Lineu Prestes 2242 - Cidade Universitária (USP) – São PauloHorário: das 8h às 18h--------------------
Ana Paula Freire, jornalista (MTb 172/AM), da Assessoria de Comunicação Institucional do IPEN, com informações da RS Press - Agência de Comunicação da SBMN. -
- 11/05/2015 - Coppe-UFRJ usará ressonância magnética nuclear em pesquisas de petróleoFonte: EBC
Um equipamento de ressonância magnética nuclear, desenvolvido com tecnologia nacional, será utilizado para monitoramento e exploração de poços de petróleo pelo Laboratório de Engenharia de Poços e Engenharia Mecânica do Instituto Alberto Luiz Coimbra da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ). A instituição já tem parcerias com a Petrobras, a BR, a Petrogal para a utilização da tecnologia.
O projeto do equipamento de ressonância magnética nuclear que será usado em poços de petróleo teve financiamento de R$ 1,8 milhão da Finep Divulgação/Petrobras
O aparelho Specfit foi inteiramente desenvolvido no Brasil pela empresa Fine Instrument Technology (FIT) e adquirido pelo Programa de Planejamento Energético da Coppe com recursos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), informou hoje (11) o coordenador do programa, professor Maurício Arouca.O projeto teve financiamento de R$ 1,8 milhão da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência,Tecnologia e Inovação, para o desenvolvimento da tecnologia.
O equipamento será usado no desenvolvimento de aplicações de ressonância para monitoramento e exploração dos poços de petróleo. Segundo Arouca, essa será a primeira vez que serão feitas aplicações de ressonância em laboratório. "Esse é o primeiro [aparelho] feito no Brasil com essa finalidade”, confirmou.
Atualmente, existem aplicações de ressonância na exploração de petróleo por uma única empresa no mundo (Schlumberger), mas com instrumentos dentro dos poços. O Laboratório de Engenharia de Poços pretende utilizar o Specfit para trabalhar com empresas que atuam na exploração de petróleo no Brasil.
O professor explicou que a ressonância é uma tecnologia nova no mundo. O primeiro equipamento comercial, da empresa norte-americana GE e da alemã Siemens, foi feito em 1983 e voltado para a área da saúde. "Agora, está se começando a fazer uma série de aplicações para outras áreas, como alimentos, segurança e petróleo”.
A perfuração e a operação dos poços de petróleo demandam o desenvolvimento de tecnologias para extrair petróleo de dentro da rocha. Para isso, é necessário conhecer a estrutura interna da rocha, o que existe lá dentro, se é água, gás, petróleo, e quais são as condições que devem ser provocadas para que o petróleo saia mais facilmente.
"A ressonância é usada para você conseguir ler o que está acontecendo na rocha. Sabendo o comportamento dela, você pode aplicar determinadas tecnologias para aumentar a produção”, informou Arouca. Ele estimou que o aumento de apenas 1% na produção de um poço de petróleo significa "muito valor que você agrega à operação”.
A Petrobras é uma das empresas do ramo do petróleo que já tem parceria para utilização do aparelho para monitoramento e exploração de poços de petróleo Tânia Rêgo/Agência Brasil
Outra aplicação do equipamento de ressonância Specfit é no monitoramento do poço, porque o conhecimento em tempo real do que está ocorrendo dentro do local pode dar às empresas condições de prever se o poço vai entrar em colapso dentro de algum tempo. "Você já antecipa as providências de reparo, para não ficar com o poço parado durante meses, porque isso seria um prejuízo gigantesco”.O equipamento começou a ser montado e será inaugurado a partir do próximo dia 20, quando começarão a ser testadas amostras de rochas. Arouca disse que, "a grosso modo”, a técnica da ressonância complementa a técnica de raios X, que retrata os elementos sólidos da rocha.
"[Com o raio X] você não consegue pegar os líquidos que estão lá dentro, como óleo, gás e água. E a ressonância é exatamente o contrário. Ela dá uma noção muito boa de tudo que tem hidrogênio”. Com as duas informações, é possível reproduzir a rocha virtualmente, facilitando descrever o que ocorre a cada intervenção que é feita nesse material. -
- 11/05/2015 - Radioproteção ocupacional é tema de simpósioProfissionais de centrais nucleares e órgãos reguladores nacionais participam, de 26 a 28 de maio, no Rio de Janeiro, do ISOE (Information System on Occupational Exposure) 2015, simpósio internacional promovido pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), com o apoio da Eletronuclear, do Instituto de Radioproteção e Dosimetria da Comissão Nacional de Energia Nuclear (IRD/CNEN) e da Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica.
O encontro será um fórum para compartilhar informações sobre redução de doses, experiências operacionais e otimização da radioproteção ocupacional em centrais nucleares. Os melhores conceitos, práticas e tecnologias estarão em debate. Já foram selecionados 56 trabalhos, que serão apresentados em formato oral ou pôster.Outras participações esperadas são de autoridades do setor nuclear, professores e estudantes, profissionais de institutos de pesquisa e expositores de produtos de radioproteção para a área de reatores, informa John Hunt, chefe da Divisão de Dosimetria do IRD. Para Marcos Amaral, da Divisão de Proteção Radiológica da Eletronuclear, operadora das usinas de Angra, a realização do evento no Brasil "coloca o país como um dos expoentes na radioproteção mundial, por ser a primeira vez em que ele é realizado fora da Europa, EUA, Japão ou Coreia do Sul, que possuem intensa aplicação de reatores nucleares”.
Os países participantes são África do Sul, Alemanha, Armênia, Bélgica, Brasil, Bulgária, Canadá, China, Coreia do Sul, Eslovênia, Espanha, EUA, Federação Russa, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Itália, Japão, Lituânia, México, Paquistão, Reino Unido, República Eslovaca, República Tcheca, Romênia, Suécia, Suíça e Ucrânia.
O prazo para submissão de resumos foi prorrogado para 30 de abril, pelo e-mail ISOE2015@iaea.org. Mais informações disponíveis no site www.isoe-network.net.
Fonte: Portal IRD (http://www.ird.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=311:radioprotecao-ocupacional-e-tema-de-simposio-internacional)
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- 10/05/2015 - Aldo Rebelo inclui 2 projetos de Tecnologia no PACFonte: EM.com.br
Agência Estado
São Paulo, 10 - Após o governo admitir que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) teve seus repasses reduzidos em tempos de ajuste fiscal, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo (PCdoB), conseguiu incluir dois projetos de sua pasta no orçamento do PAC de 2015.
Após reunião com a presidente Dilma Rousseff, na semana passada, Rebelo convenceu a presidente a destinar R$ 3 bilhões para dois projetos que considera prioritários para o País: o Projeto Sirius e o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), cada um deles receberá no âmbito do PAC R$ 1,5 bilhão.
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, reconheceu que o governo reduziu os repasses para obras do PAC e disse que "estamos vivendo uma restrição fiscal e contingenciando vários programas, o PAC inclusive". "Foram R$ 15 bilhões para o PAC no primeiro quadrimestre do ano, ante R$ 20 bilhões no mesmo período de 2014", informou o ministro.
Barbosa ponderou que, ainda assim, os recursos para o PAC ainda são "vultosos". "Nosso desafio é compatibilizar as demandas com capacidade de governo de executá-las. Estamos procurando pagar tudo que é devido e iniciar coisas novas. Os recursos do PAC estão menores, mas ainda assim são vultosos", disse ontem em audiência na Comissão de Finanças e Tributação na Câmara.
Projetos
O Sirius é considerado um dos maiores projetos da ciência brasileira e abrange uma infraestrutura de geração de luz, chamada de luz síncrotron, que é uma radiação eletromagnética de amplo espectro, abrangendo diferentes tipos de energia, desde o infravermelho até os raios X. Os cientistas podem utilizar a radiação para uma série de aplicações - principalmente, para investigar as propriedades atômicas de materiais, tanto orgânicos (como uma célula, ou uma proteína) quanto inorgânicos (como uma liga de metal ou algum tipo de cerâmica industrial).
Há várias fontes de luz síncrotron em operação no mundo e o Sirius, segundo os responsáveis pelo projeto, será o mais avançado da sua categoria. Ele vai substituir o acelerador atual, chamado UVX, que foi inaugurado em 1997 e funciona bem até hoje, mas é pequeno demais para atender às demandas científicas da atualidade.
"O Sirius será construído para disponibilizar para as comunidades acadêmica e industrial brasileiras o melhor que esse tipo de equipamento tem a oferecer", explica o ministério. Segundo a pasta, o Sirius já está em construção e tem previsão para ser concluído em 2018. O projeto será abrigado em um prédio, de 68.000 m2, localizado em Campinas (SP).
Já o Reator Multipropósito Brasileiro de grande porte é uma infraestrutura que abrange um complexo de pesquisa nuclear. Uma de suas finalidades é a produção de radioisótopos, base para radiofármacos utilizados na medicina nuclear e para produção de fontes radioativas usadas em aplicações na indústria, na agricultura e no meio ambiente. De acordo com o ministério, o RMB vai ocupar uma área de 2 milhões de m² junto ao complexo tecnológico Aramar, da Marinha do Brasil, em Iperó-SP, localizada a 125 quilômetros da capital paulista.
De acordo com o MCTI, com o RMB, o Brasil "está a caminho de se tornar autossuficiente na produção de radioisótopos e radiofármacos, substâncias essenciais na Medicina Nuclear".
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- 08/05/2015 - Nova tecnologia proporciona nível de precisão nunca antes alcançado no tratamento contra o câncerFonte: R7
WIENER NEUSTADT, Áustria, SALZBURGO, Áustria e REUTLINGEN, Alemanha, 8 de maio 2015 /PRNewswire/-- Um sistema inovador para o posicionamento preciso do paciente foi o centro das atenções em seu lançamento no mercado em 2014. Agora, o primeiro desses sistemas foi autorizado no MedAustron, um centro austríaco para terapia de feixe, onde será utilizado clinicamente pela primeira vez. Os pacientes com câncer podem ser mais bem posicionados do que nunca e, assim, poderão receber radioterapia com precisão pontual.
Para garantir um tratamento bem-sucedido com feixe de íons – um tipo de radioterapia particularmente precisa e eficaz – é essencial posicionar o paciente com exatidão em relação ao feixe de radiação, observar constantemente e, caso seja necessário, ajustar a posição do paciente durante a sessão de tratamento.
O MedAustron será o primeiro centro de terapia de feixe de íons do mundo a utilizar sistemas médicos totalmente novos para esses casos: o sistema exacure da BEC GmbH (Reutlingen, Alemanha) e o Imaging Ring da medPhoton (Salzburgo, Áustria). Esses dois sistemas atendem a requisitos especiais da terapia de feixe de íons e garantem o mais alto nível de segurança ao paciente. Juntos, proporcionam tratamentos muito precisos e eficazes.
Um robô industrial personalizado, desenvolvido e adaptado para uso médico, é o centro do sistema exacure. Seu traço mais distintivo é a montagem no teto, que permite movimentos livres em sete ângulos diferentes. Além de poder ser posicionado em três dimensões e seis graus de liberdade de movimento, o robô também pode ser movido pelo teto, aproximando-se ou distanciando-se do bocal do feixe, para aumentar a flexibilidade do posicionamento do paciente.
Outra vantagem do sistema montado no teto é o sistema de rastreamento óptico integrado: ele monitora a posição da maca de tratamento 500 vezes por segundo e realiza correções em tempo real, caso seja necessário, para garantir os melhores resultados com o tratamento.
O chamado sistema Imaging Ring (IRS) verifica a posição correta do paciente antes da radiação, para tratá-lo com a maior precisão possível. O IRS é integrado à maca do paciente e possibilita uma tomografia computadorizada (TC) de feixe em cone muito rápida e tridimensional. As imagens da TC são comparadas ao conjunto de imagens da TC utilizado para planejar o tratamento. As correções necessárias podem ser realizadas pelo robô exacure imediatamente.
Esse procedimento garante que o tumor receba a radiação planejada pelos médicos. O IRS, que já recebeu vários prêmios de tecnologia, conta com um detector de tela plana e um tubo de raio-x, montados de forma que possam ser movidos de maneira independente. Assim, agora é possível alcançar uma velocidade de aquisição, um campo de visão e uma qualidade de imagem nunca antes alcançados; isso torna o IRS o padrão de ouro da terapia de partículas guiada por imagem.
"A combinação inédita desses novos sistemas no MedAustron oferece precisão, velocidade e qualidade de imagem exclusivas para a radioterapia, incomparável nas áreas de robótica e geração de imagens. Estamos muito orgulhosos por desenvolver essa solução tão inovadora, ao lado de nossos parceiros BEC e medPhoton, para estabelecer novos padrões das terapias de íons", afirmou o Dr. Bernd Mößlacher, diretor geral da MedAustron, após a aceitação exitosa dos sistemas.
"O envio de radiação precisa ao tumor, ao mesmo tempo em que o tecido saudável ao redor é poupado, é a melhor solução em tecnologias de posicionamento do paciente. A transferência de tecnologias de uso industrial para a robótica médica foi um fator-chave para desenvolver o sistema exacure. Queremos dar parabéns ao MedAustron por seu centro de tratamento único e inovador", afirmou Matthias Buck, diretor geral da BEC GmbH.
"Após anos de trabalho pioneiro no campo da radioterapia guiada por imagem, estamos muito felizes pelo fato de que os pacientes submetidos à terapia de feixe de íons também se beneficiarão do posicionamento controlado por robô, além da orientação exclusiva por imagem", afirmou Heinz Deutschmann, diretor geral da medPhoton GmbH.
Aviso legal
O Imaging Ring da medPhoton não foi liberado pela US Food and Drug Admininstration (FDA) para distribuição comercial nos EUA e não está disponível para distribuição comercial no momento.