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- 08/05/2015 - Ibama concede licença ambiental prévia para o Projeto RMBO Brasil deu mais um passo importante para a implantação do Projeto Reator Multipropósito Brasileiro (RMB). O Ibama confirmou nesta quinta-feira, 7, a emissão da Licença Prévia nº 500/2015, de 4 de maio, o que significa a "permissão ambiental” para dar continuidade ao planejamento de execução do empreendimento. A notícia foi recebida com entusiasmo pelo coordenador técnico do projeto, José Augusto Perrotta.
"Essa licença do IBAMA, junto à Licença de Local concedida ao RMB em janeiro passado pela DRS [Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear] da CNEN, significa que, até agora, nós fizemos tudo corretamente. Ou seja, permite que o empreendimento RMB siga adiante com o seu planejamento de implantação. O próximo passo é fazer os planos ambientais, para conseguirmos a licença de instalação e finalmente começar a entrar no local”, afirmou Perrotta.
Proposto pela CNEN, o RMB é a mais importante iniciativa para a pesquisa nuclear no Brasil, na atualidade, e será instalado no município de Iperó, na Região Metropolitana de Sorocaba. Perrotta explica o longo caminho até aqui: "Nós emitimos o EIA-RIMA [Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental] no início de 2013, houve as audiências públicas em outubro daquele ano e, em 2014, foram várias idas e vindas para dirimir dúvidas e adequar o estudo".
O investimento do Governo Federal, de US$ 500 milhões, possibilitará ao Brasil atingir autossuficiência na produção de radioisótopos utilizados nos radiofármacos, substâncias que podem ser usadas no diagnóstico e tratamento de doenças. Entre os resultados mais esperados está a nacionalização do molibdênio-99 (99Mo), que vai garantir autonomia no fornecimento de geradores de tecnécio-99m (99mTc) para atender a população brasileira.
O 99mTc é um radioisótopo que serve como base para mais de 30 diferentes radiofármacos utilizados em cerca de 80% dos procedimentos adotados na medicina nuclear. Basicamente, é fundamental para a realização de exames que permitem diagnosticar tumores, doenças cardiovasculares, função renal, problemas pulmonares, neurológicos, entre outros.
Atualmente, todo o 99Mo que o Brasil utiliza é importado do Canadá, África do Sul, Argentina e Rússia. São realizados em média dois milhões de procedimentos por ano utilizando radiofármacos, em 420 clínicas e hospitais espalhados pelo país.
Capital humano
Além de ampliar a produção de material e técnicas nucleares, gerando benefício na área da saúde, o RMB produzirá fontes radioativas para aplicação na indústria, na proteção do meio ambiente e na agricultura, e nele serão realizados testes de irradiação de materiais e combustíveis nucleares, e pesquisas científicas e tecnológicas com feixes de nêutrons. Daí porque é um reator "multipropósito”.
Outra aplicação social do RMB destacada por Perrotta é a formação de recursos humanos. "O reator de pesquisa normalmente é o centro de desenvolvimento dos institutos de pesquisas nucleares. Ou seja, você gera uma semente, o reator nuclear, e ele vai se transformar em um grande centro de pesquisa e capacitação de recursos humanos. Mas até lá ainda temos muito trabalho pela frente”, disse Perrotta, destacando um agradecimento a todos os técnicos da CNEN que contribuíram para a realização de mais essa etapa do empreendimento. "O mérito é de todos”, concluiu.---------------
Ana Paula Freire, da Assessoria de Comunicação Institucional do IPEN, com informações da Ascom Ibama (http://www.ibama.gov.br/publicadas/ibama-emite-a-licenca-previa-para-o-empreendimento-reator-multiproposito-brasileiro)
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- 07/05/2015 - Ibama emite a licença prévia para o empreendimento Reator Multipropósito BrasileiroFonte: Ibama
Brasília (07/05/2015) – O Ibama emitiu, na última segunda-feira (4), a Licença Prévia nº 500/2015, do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), proposto pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e com projeto de instalação no município de Iperó/SP.
Aplicações da tecnologia nuclear
Grande parte da demanda mundial do molibdênio-99 (Mo-99) é atendida por apenas quatro reatores nucleares de pesquisa de grande porte: National Research Universal (NRU), no Canadá, HFR-Petten, na Holanda, Safári, na África do Sul, e BR2, na Bélgica.
O Mo-99, em seu decaimento radioativo, produz o radioisótopo tecnécio-99m (Tc-99m), que é utilizado nos radiofármacos mais empregados na medicina nuclear para a realização de exames que permitem diagnosticar tumores, doenças cardiovasculares, função renal, problemas pulmonares, neurológicos, entre outros.
O forte impacto sofrido pelos centros de medicina nuclear brasileiros em decorrência da crise internacional de fornecimento de Mo-99 nos anos de 2008 e 2009, quando da interrupção na operação dos reatores nucleares NRU e HFR-Petten, fez com que milhares de pacientes carecessem de atendimento por medicina nuclear no Brasil. O Reator Multipropósito Brasileiro justifica-se, portanto, ao auxiliar na autonomia do país para garantir a produção dos insumos necessários à medicina nuclear.
Além de ampliar a produção de material e técnicas nucleares, gerando benefício na área da saúde, o Reator Multipropósito Brasileiro produzirá isótopos radioativos que servirão de insumos para produtos com aplicação na indústria, na proteção do meio ambiente e na agricultura, além de desenvolver capacidade técnica e continuada formação de recursos humanos especializados.
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- 07/05/2015 - Usina de Angra 1 ficará parada por 37 dias para manutenção e inspeçãoFonte: Reuters
SÃO PAULO (Reuters) - A usina nuclear de Angra 1, localizada no Estado do Rio de Janeiro, vai parar por 37 dias a partir de 9 de maio para serem realizadas tarefas de manutenção e inspeção, informou nesta quinta-feira a Eletronuclear, empresa do grupo Eletrobras.
A parada já estava programada e foi comunicada ao Operador Nacional do Sistema (ONS), que fará manobras no sistema elétrico para garantir o abastecimento do sistema interligado nacional.
Durante a parada, um terço do combustível da usina de Angra 1 será recarregado e, de acordo com a Eletronuclear, serão realizadas atividades de inspeção e manutenção, além de modificações de projeto.
Entre as cerca de 3.900 tarefas planejadas para o período de paralisação as principais medidas são: recarregamento do combustível do reator; manutenções nos transformadores de 500kV e 138kV; execução de inspeções e testes nos geradores de vapor; revisão do gerador elétrico principal, entre outras.
A Usina Nuclear de Angra 1 está localizada no Sul do Estado do Rio de Janeiro e tem capacidade de 640 megawatt (MW), enquanto a unidade de Angra 2 tem capacidade de 1350 MW.
A Usina de Angra 3 está sendo construída no local e deve ser concluída no fim de 2018, de acordo com a Eletronuclear.
(Por Rodrigo Viga)
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- 06/05/2015 - Sindicato entra na Justiça para garantir direitos dos trabalhadoresAudiências então marcadas para fevereiro de 2016
Audiências então marcadas para fevereiro de 2016
Fonte: A Voz da Cidade
VOLTA REDONDA
A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Montagem e Construção Pesada do Sul Fluminense entrou na Justiça contra a Lobeck Automação Ltda - me, SMP Manutenção Industrial Ltda, Engeforma e a Empresa Brasileira de Engenharia (EBE), subcontratadas das Indústrias Nucleares do Brasil / Fábrica de Combustível Nuclear (INB/FCN) de Engenheiro Passos, em Resende. A medida foi a alternativa encontrada pela entidade para a garantia de direitos dos trabalhadores que não estavam sendo cumpridos pelas empresas.
Segundo informou o presidente do Sindicato, Sebastião Paulo, a Lobeck e a SMP vão responder na Justiça pelo não pagamento do PLR aos seus trabalhadores. Ele ressaltou ainda que, essa reivindicação da categoria, vinculada a Montagem, integra uma das principais cláusulas da Convenção Coletiva do setor que não foi cumprida, mesmo após as negociações realizadas pelo Sindicato junto a INB e suas subcontratadas.
O processo contra a Lobeck já tem audiência agendada para o dia 16 de fevereiro de 2016, às 10h50min, na primeira vara do trabalho, em Resende. Para quem quiser acompanhar o processo, basta consultar no site da Justiça do Trabalho sob o número 0010203-36.2015.5.01.0521. A audiência da SMP está marcada para o dia 17 de fevereiro de 2016, às 10h30min, também na primeira vara da Justiça do Trabalho, em Resende. O número deste processo é 0010204-21.2015.5.01.0521.
Já a EBE teve o seu contrato finalizado sem realizar o pagamento de salários, verbas rescisórias e depósito do Fundo de Garantia aos seus funcionários, além de outros benefícios garantidos por lei. "Com o objetivo de fazer valer esses direitos, foi que a nossa diretoria, através do departamento Jurídico do Sindicato, entrou com um processo na Justiça do Trabalho contra a EBE e a INB”, disse o presidente Sebastião Paulo, acrescentando que essa decisão ocorreu depois de várias tentativas com os representantes das empresas para solucionar o problema.
AÇÕES VITORIOSAS
Segundo o presidente, a principal responsável por todas essas irregularidades é a própria INB por não realizar uma fiscalização mais rigorosa nos contratos e medições das suas subcontratadas. "Se isso fosse uma prática no cotidiano da empresa essas irregularidades não seriam cometidas, prejudicando os funcionários”, acrescenta o sindicalista, comemorando as ações vitoriosas já conquistadas pela entidade para os seus trabalhadores. Uma delas foi à movida contra a Engeforma que após o falecimento do proprietário, com a entrega pela sua esposa do contrato em vigor, não efetuou o pagamento das verbas rescisórias aos seus funcionários. "Conseguimos garantir o direito dos trabalhadores da Engeforma, que já começaram a receber as verbas rescisórias”, declara Sebastião Paulo. A audiência que homologou o pagamento dos funcionários da empresa ocorreu no dia 26 de fevereiro, na primeira e segunda vara do Trabalho, em Resende. Outra ação vitoriosa foi à movida contra a Jolial Construções Ltda. Nesta ação o Sindicato pedia o pagamento da diferença salarial referente a dissídio coletivo.
O sindicalista informou que, os beneficiados por esta ação devem entrar em contato com o setor jurídico do Sindicato, através dos advogados Vanderlei Barcelos, às terças- feiras, depois das 16 horas, e Stella Maris, às sextas-feiras, das 9 às 11horas, para o recebimento dos valores devidos. Sebastião Paulo lembrou ainda que, a ação movida contra a Tuvibra Industrial e Construtora S.A. também foi vitoriosa. Nesta ação, de acordo com ele, o Sindicato reivindicava o cumprimento da 16ª cláusula da convenção coletiva da construção civil, de 2013/2014, que garante o fornecimento por parte da empresa, a partir de 1º de janeiro de 2014, de refeição ou ticket alimentação aos seus funcionários.
A audiência que julgou procedente o pedido do Sindicato foi realizada no último dia 6 de março, quando a Justiça deliberou um prazo de 30 dias para a empresa cumprir a 16ª cláusula da convenção coletiva. Caso contrário, será aplicada multa de R$ 1 mil por empregado lesado, por mês do descumprimento. Outra reivindicação contida neste processo foi o pagamento dos reajustes salariais em atraso retroativos aos últimos cinco anos referentes aos meses entre 1º de julho até a data da assinatura das convenções coletivas do setor. Esta audiência determinou também o pagamento decorrente da aplicação desses reajustes.
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- 06/05/2015 - Mina de urânio na Bahia recebe licença de implantaçãoFonte: Site Inovação Tecnológica
Mina de urânio
O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) concedeu a licença de instalação para implantação da lavra a céu aberto da mina do Engenho, na Bahia.
Este é um passo essencial para que a INB (Indústrias Nucleares do Brasil) retome a produção de urânio.
Na área da INB encontra-se a chamada Província Uranífera de Lagoa Real, onde estão identificados 38 depósitos de minerais de urânio com alto grau de pureza; 17 desses depósitos já foram pesquisados, passando a ser chamados de jazidas. Quando se inicia a exploração da jazida ela é chamada de mina.
Lavra a céu aberto e lavra subterrânea
Desde o ano 2000, quando do início das operações da INB em Caetité, vinha sendo explorada a mina Cachoeira, cuja capacidade de extração a céu aberto se exauriu.
Atualmente, estão em andamento planos para desenvolver uma mina subterrânea de urânio no local.
A jazida do Engenho também será minerada a céu aberto, através de três cavas. Esta nova jazida tem capacidade para produzir 4.730 toneladas de concentrado de urânio durante 14 anos, mantendo uma média de produção anual de 340 toneladas.
A licença concedida pelo IBAMA tem validade de quatro anos e traz condições para a implantação do empreendimento, como a construção dos sistemas de drenagem da mina, a execução do programa de monitoração ambiental operacional da mina Cachoeira e pré-operacional da mina do Engenho, assim como os programas de gerenciamento de resíduos e de monitoração de ruído e poeira, entre outras condicionantes.
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- 06/05/2015 - Marie Curie inspirou MG a dar início à radioterapia no BrasilFonte: Site Boa Informação
Em agosto de 1926, após longa viagem vinda de Paris, a química polonesa Marie Curie desembarcou em Belo Horizonte para uma conferência na Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais sobre a radioatividade e suas possíveis aplicações na medicina. Em sua mala, a prêmio Nobel de Física, em 1903, e Química, em 1911, trazia duas agulhas de rádio usadas na irradiação de tumores. Durante a visita, a cientista aproveitou para conhecer o Instituto de Radium de Belo Horizonte, primeiro hospital especializado no uso da radioterapia contra o câncer no Brasil — e para o qual doou as agulhas. As circunstâncias que permitiram sua criação quatro anos antes, em setembro de 1922, surgiram em meio a uma atmosfera de cruzada contra a doença, sobretudo na Europa, no início do século XX, que incentivou médicos brasileiros, como Eduardo Borges Ribeiro da Costa, a expandir suas pesquisas em radioterapia.
Em 1920, ao voltar de uma temporada de estudos na Europa, onde conheceu a cientista e a sua obra, o médico se viu diante do aumento dos números de casos de câncer em Minas Gerais. Frente à situação, Borges da Costa, especialista na extirpação de tumores com o bisturi, conseguiu apoio do então presidente do estado, Arthur da Silva Bernardes, para a construção do Instituto de Radium. Erguido nos fundos da Faculdade de Medicina da Universidade de Belo Horizonte — hoje Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) —, o instituto tinha como objetivo o estudo e as aplicações terapêuticas dos raios X e do rádio, elemento químico identificado por Marie Curie e seu marido, Pierre, em 1898. Essas tecnologias, além de recentes, eram difíceis de ser manejadas. Na dose certa, a radiação era eficiente para matar o tumor, mas qualquer erro na dosagem poderia danificar os tecidos sadios próximos.
Em 1924, Belo Horizonte, com uma população de 75 mil pessoas, registrou 56 mortes por câncer, de modo que a inauguração do Instituto de Radium, em 1922, representou muito mais que a criação do primeiro hospital oncológico do Brasil, segundo a historiadora Ethel Mizrahy Cuperschmid, do Centro de Memória da Medicina da UFMG, que estudou os primeiros anos do hospital com sua colega Maria do Carmo Salazar Martins. "Com agulhas radioativas e outros equipamentos e médicos modernos, o instituto atraiu doentes de todo o Brasil”, observa. As historiadoras resgataram um pouco da história e da rotina do instituto analisando o livro de registro de pacientes que encontraram em uma de suas alas prestes a ser reformada.
Com 199 páginas, algumas bastante desgastadas, outras mordiscadas por traças e cupins, o livro contém nome, idade, local de nascimento, diagnóstico, data de óbito e detalhes do tratamento de 1.653 pessoas diagnosticadas com algum tipo de câncer entre 1923 e 1935. Nesses 12 anos, 481 pessoas morreram no hospital, das quais 45,3% em decorrência da doença, segundo dados encontrados no documento, hoje preservado no Centro de Memória da Medicina da UFMG. O livro registra ainda pessoas atendidas que enfrentaram longas viagens a partir de seus estados para se tratar no instituto. Os médicos não contavam com muitas alternativas à época: ou extirpavam o tumor cirurgicamente, retirando também uma área vasta de tecido sadio como forma de evitar o reaparecimento da doença, ou o destruíam com radiação. "Era uma escolha entre o raio quente e a faca fria”, comentaram as pesquisadoras em um artigo que detalha suas análises, publicado na revista História, Ciência, Saúde — Manguinhos.
Mantido com recursos públicos, o instituto comprava rádio da França, com certificados de dosagem assinados por Marie Curie. O edifício projetado para abrigar o hospital tinha corredores e portas largas e grandes janelas, que aumentavam a iluminação e ventilação dos ambientes. Em 1950, a instituição ganhou o nome Instituto Borges da Costa, em homenagem a seu fundador, morto naquele ano, e em 1964 foi outra vez renomeada, desta vez como Hospital Borges da Costa. O prédio foi restaurado e hoje funciona como ambulatório para pacientes com câncer. Atualmente, os tratamentos radioterapêuticos são feitos em outros hospitais da cidade. -
- 05/05/2015 - CTR/IPEN será destaque em vídeo institucional da AIEAO Brasil foi um dos países selecionados pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para integrar um vídeo institucional sobre atividades realizadas no âmbito de tecnologia da radiação aplicada à indústria. Pela excelência nessa área, o Centro de Tecnologia das Radiações (CTR) do IPEN foi convidado para planejar os temas e coordenar as filmagens, que estão programadas para o período de 11 a 14 de maio.
De acordo com a gerente do CTR, Margarida Mizue Hamada, a proposta da AIEA é registrar toda a cadeia produtiva, que constitui desde a produção na indústria, até o tratamento por radiação e a utilização do produto ou serviço pela sociedade, mostrando sempre o benefício da tecnologia das radiações. "Estamos apenas aguardando as respostas das indústrias e dos hospitais para fecharmos a agenda de filmagens”, explicou a pesquisadora.
Dois profissionais da área de comunicação da AIEA virão ao Brasil para a produção do vídeo e serão acompanhados por uma equipe da Assessoria de Comunicação Institucional do IPEN. O material vai ser apresentado no fórum científico da AIEA, cujo tema será "Tecnologia das Radiações na Industria". O fórum acontecerá em setembro deste ano, durante a Conferência Geral, na cidade de Viena, Áustria, e também será divulgado nos meios de comunicação da AIEA.
"Será uma excelente oportunidade para o IPEN divulgar os trabalhos de pesquisa, desenvolvimento e inovação que vêm sendo realizados, bem como o reconhecimento mundial pela sua excelência nessa área. Deve ser lembrado que o CTR é pioneiro na América Latina, nas aplicações das radiações na Industria, onde algumas das inovações realizadas já são utilizadas na rotina das industrias brasileiras", afirmou Margarida Hamada.
Em concordância com a AIEA, do CTR serão registradas as seguintes atividades: irradiação de fios e cabos elétricos, no Acelerador de Elétrons, irradiação de bancos de tecidos e esterilização de materiais e produtos médicos, no Irradiador de Co-60, tratamento por trradiação dos efluentes domésticos e industriais e preservação de bens culturais por irradiação.
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Ana Paula Freire, MTb 172/AM, da Assessoria de Comunicação Institucional do IPEN.
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- 24/04/2015 - IPEN/CNEN participa da maior feira de nanotecnologia no BrasilJornal da Ciência
A Nano TradeShow é a primeira grande feira no Brasil voltada para o mercado de nanotecnologia
Pesquisas científicas com produtos e/ou processos na escala manométrica desenvolvidas no IPEN e que geraram tecnologias inovadoras serão apresentadas na Conferência Internacional de Nanotecnologia e Inovação, a ser realizada no âmbito da Nano TradeShow, no período de 13 a 15 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. O acordo de parceria foi firmado entre a Hewe (Highlight Entreprise With Events), promotora do evento, e o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do Instituto.
A Nano TradeShow é a primeira grande feira no Brasil voltada para o mercado de nanotecnologia. Destinada a empresas que buscam a inovação de seus produtos para se tornarem cada vez mais competitivas, a feira tem como principal objetivo reunir fornecedores de todo o mundo, universidades, pesquisadores e a indústria, a fim de impulsionar os negócios e o desenvolvimento do setor.
Nanotecnologia compreende o estudo, o design e a aplicação de estruturas, dispositivos e sistemas, com controle de forma e tamanho em escala nanométrica (1 nanômetro corresponde a um bilionésimo de metro). Já a nanociência é a ciência que estuda átomos, moléculas e objetos com tamanho entre 1-100 nanômetros, e está relacionada a diversas áreas do conhecimento, como a engenharia, a física, a química, entre outras.
Por ter como objetivo principal elaborar estruturas com os átomos, a nanotecnologia é considerada uma área promissora. "Hoje, a nanotecnologia está presente em vários produtos e é considerada uma ferramenta inovadora para que empresas se tornem cada vez mais competitivas”. É com essa visão que a Hewe espera atrair 70 expositores para esta edição no Brasil.
De acordo com Anderson Zanardi de Freitas, coordenador do NIT/IPEN, a participação dos pesquisadores do Instituto será mediante apresentação de conteúdo sobre tecnologias que tenham sido no mínimo já testadas, com potencial para serem aplicadas em escala industrial. "O IPEN tem várias pesquisas nessa linha. A ideia é que nossos pesquisadores apresentem as tecnologias oriundas dessas pesquisas”, afirmou, acrescentando que o NIT/IPEN está identificando quais pesquisas serão levadas ao evento.
Considerando que serão expostas as mais inovadoras soluções em nanotecnologia para diversos segmentos da indústria, a exposição deverá ser bem diversificada. Pelo menos essa é a expectativa dos organizadores. O público-alvo também promete ser bastante heterogêneo. "Nossa expectativa é receber pelo menos quatro mil visitantes das mais diferentes indústrias, interessados em tornar seu negócio mais competitivo”, afirmou Viviane Ferreira, diretora da HEWE.
http://www.ipen.br/portal_por/conteudo/NIT/logo_nanotradeshow_160.png
(IPEN – Assessoria de Comunicação Institucional)
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- 24/04/2015 - Universo IPEN: TV USP acompanha a produção de radiofármacosEsta reportagem, a quinta da série "Universo IPEN", mostra o Centro de Radiofarmácia (CR/PEN). A equipe da TV USP foi acompanhada pela gerente de Produção, Regina Celia Gorni Carneiro, que apresentou todo o processo de produção dos radiofarmácos.
A reportagem começa mostrando o Reator de Pesquisa IEA-R1, onde é feito todo o trabalho de irradiação das amostras que vão para a Radiofarmácia.
Na próxima edição da série, que será veiculada no dia 8 de maio, a TV USP vai mostrar o ciclo do combustível nuclear, no Centro do Combustível Nuclear (CCN/IPEN), onde a equipe foi acompanhada pelo Dr. Adonis Saliba.
Produção e reportagem de Fabiano Pereira, com imagens de Moacir Gibin e de Fábio Torrezan, que também assina a edição
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- 23/04/2015 - BNDES apresenta linha de financiamento para soluções tecnológicasO Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do IPEN está prospectando, no âmbito de suas pesquisas, soluções tecnológicas que possam despertar o interesse de empresas, com possibilidade de financiamento por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para explicar essa modalidade de fomento, uma equipe da Área de Operações Indiretas (AOI) do BNDES esteve no IPEN nesta quarta-feira, 22, debatendo com pesquisadores os critérios e o que caracteriza a modalidade Soluções Tecnológicas.
O BNDES classifica como solução tecnológica "a aplicação de uma tecnologia orientada a satisfazer as necessidades de criação/modificação/melhoria de produto ou processo produtivo”, disponível para aplicação imediata e que envolva em algum nível de adequação às características do produto ou processo da empresa compradora, que, por sua vez, deve ser capaz de operar a tecnologia que lhe foi fornecida, tendo autonomia sobre a fabricação do seu produto ou a operacionalização de seu processo de produção.
"A nossa lógica operacional é viabilizar financiamento para empresas interessadas em adquirir soluções tecnológicas de instituições que ofereçam essas soluções ao mercado. Para isso, é preciso que a instituição fornecedora se credencie junto ao BNDES, apresentando pelo menos uma solução tecnológica disponível. Depois de credenciada, ela será exposta em nosso Portal. Na outra ponta da operação, tem a empresa interessada em comprar o produto ou processo. Há uma negociação entre eles, na qual o BNDES não se envolve”, explicou Raphael Azeredo.
É a partir do acordo firmado entre instituição fornecedora e empresa compradora da solução tecnológica que se inicia a operação de financiamento, por intermédio de um agente financeiro. Moret ressalta que o BNDES financia a empresa compradora, a quem cabe a responsabilidade pela dívida, porém os recursos são repassados diretamente do agente financeiro ao fornecedor. "É importante deixar claro que para fornecer solução tecnológica através do BNDES, é preciso focar no credenciamento”, acrescentou Luciana Moore Surliuga.
Obedecer ao conceito de "Solução Tecnológica”, possuir inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), disponibilizar os currículos do corpo técnico especializado, indicar o Coordenador Técnico Responsável pela solução, atender ao critério de nacionalização, além do preenchimento de formulários e envio de documentos são alguns dos critérios para credenciamento da instituição que pretende "vender” seus produtos ou processos.
O BNDES desenvolveu um modelo que mensura a capacidade de uma solução tecnológica ser fornecida com êxito, o ANTEnA. Basicamente, são avaliados a capacidade do fornecedor (se a instituição possui histórico como fornecedor de soluções tecnológicas e infraestrutura), a competência da equipe (se é "altamente qualificada”), a complexidade técnica (se a solução exigirá conhecimentos de diversas áreas distintas) e a prontidão tecnológica e comercial (se a solução já foi comercializada e já teve sua validade atestada em ambientes operacionais).
Experiência positiva
Esta foi a primeira vez que a equipe do AOI/BNDES apresenta esse produto a potenciais fornecedores. Além de pesquisadores do IPEN, participaram também coordenadores de NITs de outras instituições de ensino e pesquisa. "Os NITs vão ser estratégicos porque serão os responsáveis por enviar os pedidos de credenciamento no BNDES”, salientou Luciana. A inciativa partiu do coordenador do NIT/IPEN, Anderson Zanardi de Freitas, que ficou bastante satisfeito: "Depois da apresentação, vários pesquisadores procuraram a equipe para dirimir suas dúvidas. Considero a experiência muito positiva”, disse.
Para o diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (DPDE) do IPEN, Marcelo Linardi, o passo, agora, é identificar potenciais soluções tecnológicas no âmbito dos Centros de Pesquisa para oferecer ao mercado. "Nós já estamos habilitados para credenciamento, estamos na fase de prospecção dos potenciais processos ou produtos para o mercado, no âmbito desse programa da BNDES. Estou muito satisfeito com essa oportunidade”, concluiu.
Os pesquisadores interessados em oferecer soluções tecnológicas nessa modalidade de fomento devem procurar o NIT. Para mais informações, basta acessar o link www.bndes.gov.br/solucoestecnologias
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- 22/04/2015 - Concertos de Música de Câmara no IPENAlunos do Departamento de Música da ECA/USP apresentam-se mensalmente no auditório do IPEN. Próximo concerto será em 20 de maio.
Alunos do Departamento de Música da ECA/USP apresentam-se mensalmente no auditório do IPEN. Próximo concerto será em 20 de maio.
O IPEN e o Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes ECA/USP promoveram o segundo concerto de Música de Câmara da temporada 2015 em 22 de abril, das 12h30 às 13h30, no auditório Rômulo Ribeiro Pieroni. O programa contou com a apresentação de quatro que interpretaram obras de Jayme Ovalle, Heitor Villa-Lobos, Cláudio Santoro, Máximo Diego Pujol e Astor Piazzolla.
Participaram do concerto Albert Santana (barítono) e Vinícius Jordão (piano) que interpretaram Modiinha de Jayme Ovalle e A Casinha Pequenina de Radamés Gnatalli. Na sequência, Tahyná Oliveira dos Santos (flauta) e André Ramos Sanches (fagote) formaram um dueto para a Ária de Bachianas Nº 6.
Fábio Ferreira (flauta) e Lucas Vieira (violão) interpretaram a Suíte Buenos Aires de Máximo Diego Pujol e dois movimentos de História do Tango de Astor Piazzolla. Encerrando apresentação, Rafaela Roman Sampaio (canto) e Henrique Diaz Scrocco apresentaram Canções de Amor de Claudio Santoro,
Os concertos são gratuitos e com a orientação do Prof. Dr. Michael Alpert, coordenador do Laboratório de Música de Câmara (LAMUC) da ECA/USP. O próximo será realizado em 20 de maio.
Informações: Assessoria de Comunicação Institucional, ramais 9095, 9092.
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- 22/04/2015 - Concerto de Música de Câmara no IPEN nas Quartas MusicaisAlunos do Laboratório de Música de Câmara (LAMUC) da ECA/USP apresentam-se no IPEN em 22 de abril, às 12h30
Alunos do Laboratório de Música de Câmara (LAMUC) da ECA/USP apresentam-se no IPEN em 22 de abril, às 12h30
O IPEN e o Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes ECA/USP promovem o segundo concerto de Música de Câmara da temporada 2015 no próximo dia 22 de abril, das 12h30 às 13h30, no auditório Rômulo Ribeiro Pieroni.
O programa terá a apresentação de três duetos e um trio que executarão obras de Charles Gounod, Heitor Villa-Lobos, Cláudio Santoro e Friedrich Kuhlau.
Os concertos são gratuitos e com a orientação do Prof. Dr. Michael Alpert, coordenador do Laboratório de Música de Câmara (LAMUC) da ECA/USP
Confira o Programa da apresentação e venha prestigiar o talento dos jovens músicos.
Informações: Assessoria de Comunicação Institucional, 11 3133-9092, 9095
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- 17/04/2015 - IPEN participa da maior feira de nanotecnologia no BrasilPesquisas científicas com produtos e/ou processos na escala nanométrica desenvolvidas no IPEN e que geraram tecnologias inovadoras serão apresentadas na Conferência Internacional de Nanotecnologia e Inovação, a ser realizada no âmbito da Nano TradeShow, no período de 13 a 15 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. O acordo de parceria foi firmado entre a Hewe (Highlight Entreprise With Events), promotora do evento, e o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do Instituto.
A Nano TradeShow é a primeira grande feira no Brasil voltada para o mercado de nanotecnologia. Destinada a empresas que buscam a inovação de seus produtos para se tornarem cada vez mais competitivas, a feira tem como principal objetivo reunir fornecedores de todo o mundo, universidades, pesquisadores e a indústria, a fim de impulsionar os negócios e o desenvolvimento do setor.
Nanotecnologia compreende o estudo, o design e a aplicação de estruturas, dispositivos e sistemas, com controle de forma e tamanho em escala nanométrica (1 nanômetro corresponde a um bilionésimo de metro). Já a nanociência é a ciência que estuda átomos, moléculas e objetos com tamanho entre 1-100 nanômetros, e está relacionada a diversas áreas do conhecimento, como a engenharia, a física, a química, entre outras.
Por ter como objetivo principal elaborar estruturas com os átomos, a nanotecnologia é considerada uma área promissora. "Hoje, a nanotecnologia está presente em vários produtos e é considerada uma ferramenta inovadora para que empresas se tornem cada vez mais competitivas”. É com essa visão que a Hewe espera atrair 70 expositores para esta edição no Brasil.
De acordo com Anderson Zanardi de Freitas, coordenador do NIT/IPEN, a participação dos pesquisadores do Instituto será mediante apresentação de conteúdo sobre tecnologias que tenham sido no mínimo já testadas, com potencial para serem aplicadas em escala industrial. "O IPEN tem várias pesquisas nessa linha. A ideia é que nossos pesquisadores apresentem as tecnologias oriundas dessas pesquisas”, afirmou, acrescentando que o NIT/IPEN está identificando quais pesquisas serão levadas ao evento.
Considerando que serão expostas as mais inovadoras soluções em nanotecnologia para diversos segmentos da indústria, a exposição deverá ser bem diversificada. Pelo menos essa é a expectativa dos organizadores. O público-alvo também promete ser bastante heterogêneo. "Nossa expectativa é receber pelo menos quatro mil visitantes das mais diferentes indústrias, interessados em tornar seu negócio mais competitivo”, afirmou Viviane Ferreira, diretora da HEWE.
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Serviço:
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Horário da feira: das 13h às 20h
Horário da conferência: das 14h às 19h
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Ana Paula Freire, MTb 172/AM, da Assessoria de Comunicação Institucional do IPEN.
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- 17/04/2015 - Alunos do CLA/IPEN ganham prêmios em congresso internacionalDois alunos de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear do IPEN/USP foram agraciados com premiação no congresso da American Society for Lasers in Medicine and Surgery (ASLMS), que ocorrerá de 22 a 26 de Abril de 2015, na cidade de Kissimmee, Florida-USA. Cassio A. Lima e Marcia C.D Moraes, que desenvolvem pesquisas no Centro de Lasers e Aplicações (CLA/IPEN), conquistaram o prêmio "Student Travel Grant" com os resultados de seus estudos no mestrado.
Orientados pelos pesquisadores Denise M. Zezell e Anderson Zanardi de Freitas, respectivamente, Cassio e Marcia foram selecionados pelo Comitê de Programa da Conferência Anual, que se baseou no mérito científico e na relevância dos trabalhos submetidos, nas respectivas sessões (o resultado está divulgado no site do evento: http://www.aslms.org/annualconference/annualconference.shtml).
O trabalho "Biochemical changes in normal skin caused by squamous cell carcinoma using FTIR spectroscopy”, em coautoria com Viviane Goulart, Luciana Correa e Denise Zezell, rendeu a Cassio a honraria na "Basic Science and Translational Research Session”. Ele fará apresentação oral do trabalho, que versa sobre diagnóstico óptico de tumor de pele, na sexta-feira, 24. "Foi muito gratificante ter meu trabalho de mestrado reconhecido em um congresso desse porte, sobretudo tendo sido o prêmio concedido por uma entidade norte-americana”, afirma Cassio.
Marcia receberá a honraria na quarta-feira, 22, na "Laser Dental Applications Session” pela apresentação oral do trabalho sobre diagnóstico óptico de erosão dentinária, sob o título "Assessment to the optical attenuation coeficiente of eroded dentin”. O trabalho tem coautoria de Ana Aranha, Denise Zezell (coorientadora) e Anderson Freitas.
"Fiquei honrada pelo reconhecimento da minha pesquisa de mestrado por parte dos organizadores da ASLMS, principalmente devido à grande quantidade de trabalhos de todas as nacionalidades inscritos no evento e por ser um assunto em foco, momento”, diz Marcia, referindo à tomografia por coerência óptica (da sigla em inglês Optical Coherence Tomography)
São concedidos, em média, dois "Travel Grant” por área abordada no Congresso, nas 18 temáticas. Ou seja, 36 prêmios entre os cerca de dois mil alunos participantes (de um total de quase seis mil). "A Sociedade Americana de Lasers em Medicina é muito seletiva em sua política editorial e de trabalhos para seus eventos, o que torna o prêmio ainda mais interessante. É um prazer muito grande quando nossos alunos dedicados, trabalhando com temas de interesse para melhoria da saúde da sociedade, têm seu trabalho reconhecido nesse fórum acadêmico”, comemora Denise Zezell.
No mesmo evento serão ainda apresentados outros dois trabalhos do IPEN: "Non-invasive diagnosis of hemangiomas using Doppler OCT Imaging”, de Anne Latrive em coautoria de Lucia R. C. Teixeira, Anderson S.L. Gomes e Denise Maria Zezell (que fará a apresentação oral), sobre diagnóstico óptico de hemangiomas de cabeça e pescoço; e "Laser for reconstruction of the superior vestibule-labial sulcus in cleft lip palate patients”, pôster sobre o tratamento de lábio leporino com laser elaborado por Lucia R. C. Teixeira, Anderson S.L. Gomes, Denise Zezell.
As pesquisas foram financiadas no âmbito do projeto Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fotônica (INFO), INCT/CNPq - 573.916/2008-0.
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Ana Paula Freire, MTb 172/AM, da Assessoria de Comunicação Institucional do IPEN. -
- 14/04/2015 - Por um combustível mais limpoUma tecnologia alternativa e inovadora de refino de combustíveis veiculares, testada inicialmente com óleo diesel, tem se mostrado eficiente na redução do teor de poluentes, principalmente enxofre e nitrogênio. Os experimentos vêm sendo realizados desde 2008, por pesquisadores do Laboratório de Tecnologias Alternativas de Refino (LABTAR), do Centro de Quimica e Meio Ambiente (CQMA/IPEN-CNEN/SP), sob coordenação de Sumair Gouveia de Araújo.Os estudos têm como objetivo avaliar a tecnologia de micro-ondas para tratamento de petróleo após o refino, a fim de tentar reduzir os custos de processos, normalmente utilizados em refinarias atualmente. A principal vantagem desta técnica é o aquecimento mais rápido de determinados materiais.
Normalmente, as frações de óleo diesel e gasolina são tratadas em refinarias, sob condições severas de pressão de hidrogênio e alta temperatura, processo chamado de hidrotratamento (HDT), utilizando-se aquecimento convencional e na presença de catalisadores. "O HDT reduz o teor de contaminantes e melhora a qualidade desses combustíveis, mas é um tratamento que possui custos elevados devido às condições operacionais extremas, além do uso intenso de hidrogênio", explicou Sumair.
Para realizar os testes com micro-ondas, de modo a reduzir a severidade das condições operacionais do HDT, foi necessário construir uma unidade de reação específica, fundamentada em um trabalho de engenharia e já patenteada pelo IPEN/PETROBRAS. Foi elaborado um projeto técnico, fabricada e montada uma unidade de reação de batelada, em aço inoxidável, em escala de bancada.
A unidade do IPEN é capaz de operar com temperatura de até 500°C, pressão de gás hidrogênio até 200bar, e em três modos distintos de aquecimento: com micro-ondas, combinado (convencional e com micro-ondas) e somente convencional (elétrico), para comparação com a metodologia já empregada. O melhor resultado obtido até o momento foi em teste cujo teor inicial de enxofre na carga era de 200ppm (partes por milhão), havendo uma redução de 98,5% do poluente (as legislações atuais exigem teor de enxofre máximo de 10ppm).
Com esta pesquisa foram geradas cinco patentes, sendo duas depositadas no Brasil, uma na Europa, uma nos Estados Unidos e uma na Bolívia, além de serem obtidos dois prêmios de invenção, pela Petrobras (2007 e 2008).
A última conquista foi em 2014, com o primeiro lugar no Prêmio IPEN de Inovação Tecnológica (primeira edição), por ocasião dos 58 anos do instituto, com troféu e um "cheque” simbólico de R$ 100 mil, para o grupo de pesquisa, entregues pelo diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (DPDE) do IPEN, Marcelo Linardi. O titulo do trabalho foi "Desenvolvimento e instalação no IPEN-CNEN/SP de unidade reacional de hidrotratamento, em batelada, com micro-ondas para processamento de petróleos e suas frações” .
A partir dos estudos realizados nesta unidade de batelada com diesel, foi possível desenvolver uma outra unidade reacional contínua similar, com início de validação e em 2015.
Os impactos no âmbito da inovação tecnológica são econômico (redução de energia elétrica, de tempo de processamento e de materiais), social (melhoria da saúde da população brasileira, evitando doenças respiratórias), ambiental (remoção de poluentes de óleos combustíveis) e científico-tecnológico (otimização do processo de refino de óleos, com temperatura e pressão menores).
Também integram a pesquisa Dr. Jiro Takahashi, Dra.Liliane Landini e Mauro Kioshi Myahira (IPEN-CNEN/SP); José Carlos de Souza (IFUSP); e Elizabeth Marques Moreira, Maurício Souza de Alencar, Bauer Costa Ferrera e Mauri José Baldini Cardoso (CENPES-Petrobras/RJ). As pesquisas têm sido financiadas pela Petrobras e tendo a Fundação PATRIA (Fundação Parque de Alta Tecnologia da Região de Iperó eAdjacências – SP) como fundação de apoio administrativo.
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Ana Paula Freire, MTb 172/AM, da Assessoria de Comunicação Institucional do IPEN.
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- 13/04/2015 - TV USP apresenta pesquisas do CQMA/IPENEsta reportagem, a quarta da série "Universo IPEN", mostra as pesquisas desenvolvidas no Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA/IPEN). A equipe da TV USP foi acompanhada pelo Dr. Ademar B. Lugão, gerente do centro, que falou sobre as pesquisas realizadas pelo centro e suas aplicações, com destaque para o curativo de hidrogel.
A reportagem também aborda a pesquisa da Dra. Sumair Gouveia de Araujo, que resultou em tecnologia alternativa e inovadora de refino de combustíveis veiculares, testada inicialmente com óleo diesel, e foi vencedora do I Prêmio IPEN de Inovação, em 2014.
Na próxima edição da série, que será veiculada no dia 24 de abril, a TV USP vai mostrar as pesquisas do Centro de Radiofarmácia (CR). Produção e reportagem de Fabiano Pereira, com imagens de Moacir Gibin e de Fábio Torrezan, que também assina a edição
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- 08/04/2015 - Crise hídrica não foi vencida, diz ministro Eduardo BragaFonte: NE10
Da Folhapress
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse nesta quarta-feira (8), que reserva de água nos reservatórios das hidrelétricas no fim deste ano e início de 2015 pode ser "igual ou pior" ao que foi registrado do fim de 2014 e início deste ano -período em que o setor elétrico teve de enfrentar uma de suas piores crises.
"Não é que a crise hídrica esteja vencida. Ela permanece. Estamos vencendo é o desafio de garantir energia, com térmica que é mais cara e pressiona o preço [as tarifas]. A crise hídrica está posta. Está aí", afirmou.
O atraso e a redução dos níveis de chuva na cabeceira dos rios acaba por obrigar o governo a fazer uso maior das usinas termelétricas para complementar a geração, que são mais caras por usar, por exemplo, óleo combustível.
De acordo com o ministro, o Brasil possui 30% de sua geração de energia vinda das usinas térmicas e que não será necessário fazer grande ampliação neste tipo de fonte para enfrentar o próximo verão.
"Não precisamos de muito mais que isso, 3% ou 4%. Mas [temos que] substituir algumas térmicas por outras mais eficientes para garantir período de crise hídrica como esse", afirmou.
Braga disse também que já foi criado um instrumento para que, no ano que vem, seja criada uma reserva de geração térmica para atender a demanda da população durante os horários de ponta, quando a rede elétrica fica mais sobrecarregada.
NUCLEAR - Os planos do Ministério de Minas e Energia, de acordo com Braga, são para conclusão das usinas de Angra até 2018, construção de quatro novas usinas nucleares até 2030 e outras oito nucleares até 2015.
Braga defendeu que elas poderão fornecer energia mais barata até que a de algumas hidrelétricas. "Temos de criar um novo modelo para construção e geração das próximas [nucleares]. É um tema delicado, envolve várias áreas do governo, urânio enriquecido", disse. "O Brasil tem a maior reserva de urânio que temos conhecimento, uma das maiores do mundo. E nós importamos mesmo tendo também uma das melhores tecnologias", ponderou.
Para ele, será necessário ter "a maior responsabilidade" com a questão ambiental.
APAGÃO - O ministro de Minas e Energia também contou que seu primeiro desafio ao assumir a pasta foi de vencer "uma grande desconfiança do setor" sobre as possibilidades de ocorrer um apagão ou de haver desabastecimento de energia.
"Entramos 2014 com 40% [de reserva nas hidrelétricas]. Nesse ano de 2015 tínhamos 20%, ou seja, a metade da água e com um grave problema, o pior janeiro da série histórica dos últimos 82 anos. O mês de fevereiro foi segundo pior", afirmou. "A cada dia nós afastamos célere e confiavelmente de qualquer situação de racionamento."
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- 08/04/2015 - Ministro estuda 4 usinasFonte: Todo Dia
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse ontem que o governo está empenhado em retomar o plano de construção de quatro usinas nucleares no País. Hoje o Brasil possui apenas duas em operação, Angra 1 e 2, além de Angra 3, que está em construção e deve ser concluída até 2018.
O plano de expansão de energia por fonte nuclear passou os últimos anos na gaveta, por conta dos desdobramentos do acidente de Fukushima, no Japão, em 2011.
Agora o governo promete retomar o plano. Em audiência pública no Senado, Braga disse que a geração de energia pela usina nuclear é a mais barata do País. "Não podemos abrir mão da fonte nuclear", comentou, destacando que, no plano do setor até 2030, está prevista a construção de mais quatro nucleares. "Vamos criar um novo modelo para criação dessas quatro usinas. Temos discutido e debatido. Temos de dar uns passos importantes, ousados e corajosos nessa direção", comentou Braga.
O ministro destacou que 21 locais no País já foram estudados e que as análises estão sendo aprofundadas. Petróleo e gás .
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- 08/04/2015 - Contracheque da União será online a partir de maioColuna do Servidor
Coluna do Servidor
Fonte: Jornal O Dia
Os documentos de todo o funcionalismo público deixarão de ser impressos
Alessandra Horto
Rio - O governo federal anunciou ontem mais uma medida para reduzir gastos no processamento da folha de pagamento do Poder Executivo. A partir de maio, os contracheques de todo o funcionalismo público deixarão de ser impressos e serão consultados pela internet. A estimativa é de economia de R$ 40 milhões ao ano. De acordo com o Ministério do Planejamento, a mudança será escalonada para ativos, aposentados, pensionistas e funcionários públicos.
Para ter acesso ao documento será obrigatório cadastrar o e-mail de uso pessoal no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape). Os ativos poderão fornecer ou atualizar a informação na unidade de Recursos Humanos.
Já os aposentados, pensionistas e anistiados políticos que não informaram o e-mail pessoal devem fazer o procedimento no período de recadastramento anual, em rede bancária, no mês de aniversário de cada beneficiário.
O contracheque será extinto a partir de maio para servidores ativos, militares dos ex-Territórios Federais, estagiários, médicos residentes e temporários. Em junho, para aposentados e pensionistas que possuem e-mail cadastrado no Siape. Para quem não tem, o documento impresso será extinto no mês seguinte que o interessado efetuar o procedimento.
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- 07/04/2015 - TV USP mostra o trabalho do CB/IPENEsta reportagem, a terceira da série "Universo IPEN", mostra as pesquisas desenvolvidas no Centro de Biotecnologia (CB). A equipe da TV USP foi acompanhada pelo Dr. Carlos Roberto Jorge Soares, gerente do centro, que falou sobre as boas práticas de laboratório, terapia gênica com hormônio do crescimento e demais pesquisas com biofármacos derivados de toxinas animais, dentre outras.
Na próxima edição da série, que será veiculada no dia 10 de abril, a TV USP vai mostrar as pesquisas do Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA). Produção e reportagem de Fabiano Pereira, com imagens de Moacir Gibin e de Fábio Torrezan, que também assina a edição.