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Consulado Geral da Alemanha promove 'visita cultural' ao Reator IEA-R1 do IPEN

Na tradição alemã, em vez de "festa" para celebrar o fim do ano, as empresas promovem algum evento cultural para seus funcionários. Neste dia, Consulado parou suas atividades para visitar o IPEN

O IPEN recebeu na manhã desta terça-feira, 21, a visita do cônsul geral da Alemanha, Alex Zeidler, e sua comitiva, composta de 30 pessoas, na Betriebsausflug2017 ("excursão de trabalho”, em português), uma tradição alemã equivalente à confraternização de fim de ano no Brasil. A diferença é que, em vez de "festa”, as empresas promovem algum evento cultural para os seus funcionários. Neste ano, a proposta do Consulado Geral da Alemanha foi de conhecer o Reator Nuclear de Pesquisas IEA-R1 do Instituto.

A comitiva foi recepcionada pelo diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (DPDE), Marcelo Linardi, que apresentou o "IPEN em números”, com os principais indicadores do Instituto no âmbito da pesquisa, da inovação e do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear IPEN/UPS. Linardi também mencionou o novo mestrado profissional – Tecnologia das Radiações em Ciências da Saúde, cuja proposta institucional foi submetida à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em outubro deste ano, para avaliação.

Antes da visita ao Reator, o grupo conheceu o Espaço Cultural Prof. Marcello Damy, onde aprendeu um pouco sobre a história e as realizações do IPEN ao longo de seis décadas. Em seguida, a comitiva se dirigiu ao Centro do Reator de Pesquisas (CRPq) para conhecer Reator IEA-R1, que este ano celebra seis décadas de operação. Durante todas as etapas da visita, os alemães faziam muitas perguntas, inclusive sobre os benefícios da energia nuclear para diversas áreas do conhecimento e a contribuição do IPEN nesse campo.

"Eles não faziam ideia de que tínhamos essa expertise no Brasil”, comentou Linardi, acrescentando que a maioria dos visitantes ficou muito bem impressionada com o Instituto e se disse surpreendida pela beleza do Campus. "Foi muito esclarecedor para nós”, afirmou o cônsul Alex Zeidler, que é físico de formação. Para ele, conhecer as atividades do IPEN, na área nuclear, foi bastante oportuno, sobretudo num momento em que a Alemanha vive um dilema quanto ao uso da energia nuclear no país.

"Há um debate político muito intenso lá [na Alemanha] sobre o que fazer com a energia nuclear no país. Alguns reatores estão sendo desativados, mas eles ainda estão avaliando se serão todos, ou se uma parte continuará em atividade”, explicou Linardi, que morou na Alemanha em dois períodos distintos: de 1988 a 1992 em Karlsruhe, onde cursou o doutorado no Karlsruher Institut für Technologie, e de 1996 a 1997 em Darmstadt, para estágio de pós-doutorado no Technische Universität Darmstadt.

Outro aspecto que chamou a atenção dos alemães foi o campus do IPEN, pois não imaginava uma estrutura tão grande e tão bem preservada. "Eles ficaram muito impressionados com a beleza do nosso campus, essa paisagem privilegiada que temos aqui”, disse Linardi. "Foi uma satisfação recebê-los no IPEN, inclusive salientando os frutos da colaboração passada entre Brasil e Alemanha, que originou o CCCH”, acrescentou o diretor da DPDE, referindo-se ao Centro de Células a Combustível e Hidrogênio, do qual foi gerente e é pesquisador.

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Ana Paula Freire, jornalista - MTb 172/AM
da Assessoria de Comunicação Institucional

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