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MCTI terá quinto ministro em menos de cinco anos

Fonte: Agência CT&I

Felipe Linhares

Os comandantes militares já foram informados de que Aldo Rebelo assumirá o Ministério da Defesa. O alagoano foi o quarto ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação do governo Dilma Roussef, que completará cinco anos em 1º de janeiro próximo. O sucessor, ao que aparenta, será do PMDB.

O anúncio da mudança será feito, nesta sexta-feira (2), pela própria Dilma, às 10h30, no Palácio do Planalto. O nome mais cotado é o do deputado Celso Pansera, do Rio de Janeiro. O parlamentar almejava assumir a Secretaria de Portos, mas a pasta ficará com Hélder Barbalho. Pansera é muito próximo ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e foi indicado pelo deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ). Dilma se mostrou resistente ao nome dele, mas deixou a decisão para o partido, que mesmo sendo da base aliada empregou importantes derrotas ao governo.

A presidente tentou também se reaproximar do PSB, que seria um plano B. No entanto, desde que se afastou da base do governo para concorrer à Presidência da República, o partido manteve-se neutro e desconsidera, por enquanto, refazer a aliança com o Partido dos Trabalhadores.

O sucessor de Aldo Rebelo assumirá uma pasta que, embora tenha papel estratégico numa retomada do crescimento da economia, tem orçamento limitado. Do valor aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) - R$ 7,311 bilhões -, já foram cortados R$ 2,194 bilhões, por conta dos ajustes no orçamento anunciados pela equipe econômica em maio e junho.

Além da pasta contar com aproximadamente R$ 5,1 bilhões, estima-se que o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), principal ferramenta de apoio às atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) do Brasil, com previsão de orçamento de R$ 3,4 bilhões em 2015, esteja contingenciado em 75%.

Nesta quarta-feira (31/9), as instituições representativas do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação alertaram para os riscos de uma nova mudança na gestão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Em carta publicada pela Agência Gestão CT&I, as entidades afirmaram ser "imperativo que seja evitada a instabilidade e a descontinuidade das ações estruturantes em andamento e aquelas pactuadas com o governo federal. O Sistema não suporta mais alterações frequentes na gestão do Ministério, com repercussões em programas e políticas estratégicas.”

Troca-troca

A reforma ministerial deverá cortar dez das 39 cadeiras de ministro do Esplanada e promover uma troca em algumas pastas. Jaques Wagner, atualmente no ministério da Defesa, vai para a Casa Civil. Aloizio Mercadante não resistiu à pressão. O braço direito da presidente Dilma, que resistia em tirá-lo do cargo, irá retornará ao Ministério da Educação, que, inclusive, já divulgou carta confirmando a saída de Renato Janine.

Aldo Rebelo, do PC do B, cumpria agenda em São Paulo nesta quarta, mas recebeu um chamado do Palácio do Planalto para retornar a Brasília. Os comandantes militares foram comunicados da indicação de Aldo ainda ontem. Segundo informações, ele já aceitou o convite e o nome dele foi bem recebido. Aldo foi presidente, em 2002, da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, onde fez uma aproximação com as Forças Armadas.




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