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Com PEC, margem para reajuste de servidores ficará menor, diz secretário

Mansueto Almeida falou durante evento nesta quarta (19), em Brasília. Segundo secretário, recursos para reajuste terão que sair de outras áreas.

Fonte: G1

Laís Lis
Do G1, em Brasília

O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, afirmou nesta quarta-feira (19) que a margem para dar reajustes aos servidores públicos será menor caso a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que cria um teto para os gastos públicos seja aprovada.

Segundo Mansueto, os governantes terão que fazer escolhas e apontá-las para a população, já que dar reajuste significa retirar dinheiro de outras áreas. "Vão ter que fazer escolhas, mais aumentos significa menos investimentos em outras áreas”, afirmou o secretário durante palestra promovida pelo Instituto Brasileiro de Direito Público (IDP), em Brasília.

Mansueto criticou os reajustes dados nos governos anteriores, que segundo ele, contribuíram para o aumento do déficit fiscal. Entretanto, após assumir a Presidência, Michel Temer também sancionou reajustes a servidores aprovados pelo Congresso.

O secretário destacou que, com a PEC 241, se o gasto crescer mais que a inflação há uma série de punições, entre elas a proibição e contratar novos servidores. De acordo com ele, será preciso discutir a carreira dos servidore públicos.

"Você precisa distanciar o início do fim de carreira do servidor público. Hoje, o salário de entrada de um servidor público é muito parecido com o salário de fim de carreira”, disse.

Mansueto afirmou ainda que um salário de entrada de R$ 25 mil, como de algumas carreiras do serviço público, não se consegue no setor privado. "Tem muito desembargador ganhando mais do que ministro do STF [Supremo Tribunal Federal]. Essas distorções precisam ser revistas. Essas coisas precisam ser revistas porque o dinheiro acabou", disse.

Previdência

Durante sua apresentação, Mansueto defendeu a aprovação da PEC 241, mas disse que o ajuste precisa de reformas adicionais, como a da Previdência. Para ele, os funcionários públicos têm que entrar na reforma da Previdência.

"Eu ainda vou trabalhar muito. Funcionário público tem que ser pego sim pela reforma da Previdência”, defendeu.

Mansueto disse ainda que a crise fiscal enfrentada pelos estados é uma janela de oportunidade para a reforma da Previdência e que os governadores apoiam as mudanças. "Eles simplesmente não conseguem pagar as contas”, disse.

Subsídios

O secretário voltou a falar da necessidade de revisar subsídios dados pelo governo. "Vamos ter que rever uma série de programas, muitos são bons e devem ser ampliados, mas há outros que não funcionam. Os que não funcionam têm que terminar porque não trazem resultados”, afirmou.

Mansueto mencionou que o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é um bom programa, mas que precisa de ajuste. Segundo Mansueto, em 2011 o custo do Fies era de R$ 800 milhões, com R$ 40 milhões em subsídios. Hoje, o Fies custa R$ 20 bilhões, sendo R$ 8 bilhões em subsídios.

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