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Quinze minutos: câncer pode ser diagnosticado rapidamente com avanço de tecnologia

Novo equipamento de PET-CT realiza exame com pouca radiação já está disponível para cariocas

Fonte: SEGS

Considerado uma das tecnologias de diagnóstico por imagem mais avançadas para a detecção e o acompanhamento de pacientes oncológicos no mundo, o PET-CT acaba de chegar com exclusividade à unidade Leblon da Clínica de Diagnóstico por Imagem (CDPI), na zona sul do Rio de Janeiro e promete trazer muito mais conforto e segurança para os pacientes. Feito por meio do aparelho GE Discovery 710, modelo de última geração que conta com precisão milimétrica no diagnóstico e na qualidade de imagem em alta definição, o exame de PET-CT é indolor, preservando o bem-estar do paciente. Uma grande vantagem desse novo aparelho é sua rapidez, levando apenas de 12 a 15 minutos de duração contra a média de 25 a 30 minutos dos aparelhos convencionais, o que aumenta em muito o conforto do paciente.

"O PET-CT é um exame funcional que tem como objetivo identificar alterações em nível celular que precedem as alterações anatômicas reconhecidas em exames convencionais de imagem (tomografia computadorizada e ressonância magnética, por exemplo). Para isso, usamos um nível baixíssimo de radiação para conseguir resultados de imagem que ultrapassam expectativas, o que nos ajuda a garantir um diagnóstico mais preciso, feito, muitas vezes, de forma precoce”, explica o Dr. José Leite, médico nuclear e coordenador do serviço de PET/CI da CDPI.

Um dos radiofármacos mais utilizados no PET-CT é o FDG-[F18], um análogo da glicose que não causa reação alérgica ao paciente e atua rastreando áreas de aumento do consumo da glicose por órgãos corpo, já que os tumores malignos consomem muito mais glicose do que os tecidos sadios. O FDG-[F18] consegue detectar o desenvolvimento do câncer em estágios iniciais que muitas vezes não aparecem em outros tipos de exame. Dessa forma, o médico é capaz de diagnosticar um possível quadro de câncer com maior eficiência e rapidez, ajudando no tratamento eficaz para a cura do paciente.

"A tecnologia TOF, abreviação de time of flight, que quer dizer "tempo de voo” em português, também está disponível nesse aparelho, o que melhora bastante a qualidade da imagem obtida, diminuindo distorções e permitindo que o médico tenha maior capacidade de detectar tumores muito pequenos”, conta o médico.

Para celebrar a disponibilidade do novo aparelho no Rio de Janeiro, a CDPI realizará um evento no dia 28 de janeiro, no Copacabana Palace, dedicado aos avanços conquistados pela tecnologia dos exames de PET no acompanhamento de diagnósticos de câncer. Entre os palestrantes estão o médico nuclear José Leite e o prof. Paolo Castellucci, membro do conselho da Sociedade Europeia de Medicina Nuclear (EANMMI) e professor sênior do Centro de PET e Medicina Nuclear da Universidade de Bolonha, na Itália. Com mais de cem trabalhos relacionados com a PET publicados no mundo, o médico nuclear é um dos profissionais de maior renome na área.

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