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4ª edição do Workshop sobre Inovação no IPEN foi positiva, avalia gerente do NIT

Anderson Zanardi de Freitas considerou positiva a participação geral e destacou o enfoque "propício" das palestras no momento político/econômico atual do País

Com 143 inscritos e 95 presentes nos dois dias de apresentações, o "Workshop sobre inovação no IPEN" foi avaliado como positivo pelo gerente do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), Anderson Zanardi de Freitas. Realizado nos dias 6 e 7 deste mês, no Auditório Rômulo Ribeiro Pieroni, o evento contou com quatro representantes de outros NITs – um do Inova Sorocaba, um do Inova Unicamp e dois do NIT Mantigueira, além de membros do Sebrae-SP, da Fapesp, do Instituto de Física da USP (IFUSP) e do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi).

"Faço uma avaliação positiva do evento. Dos 95 presentes durante todo o evento, 41% não têm vínculo com o IPEN, o que demonstra o interesse do público externo pelo tema. Infelizmente, a participação dos alunos do IPEN – para quem se destinava prioritariamente o workshop – ficou abaixo das expectativas: tivemos apenas 18% de alunos nossos e 10% alunos de outros programas de pós-graduação. Temos que trabalhar esse conceito internamente”, avalia Anderson.

Os principais destaques, segundo ele, ficaram por conta das palestras do primeiro dia, "que passaram uma ideia de otimismo muito propícia para a situação político/econômica que o Brasil vem atravessando”. Anderson ressalta também a palestra sobre gestão de carreira, apresentada no segundo dia. "Foi excelente, cobrindo tópicos como ‘onde estou, onde quero chegar e como implementar isso’", acrescentou.

Outro ponto positivo foi o mini-curso sobre "Propriedade Intelectual – Área de Materiais”, ministrado por Frederico de Carvalho Nunes, pesquisador em propriedade intelectual do INPI. "Foi muito participativo, atraiu a atenção do público, que dirigiu várias perguntas ao palestrante. Ao final, Frederico comentou comigo: - Estou muito satisfeito, a participação da plateia foi surpreendente", relatou Anderson.

Para o gerente do NIT, apesar de apenas 28% dos participantes serem estudantes, o formato deu certo e deverá ser mantido 2017. "Fiquei feliz com o formato, que foi igual ao ano passado, vamos mantê-lo no próximo ano”. Os organizadores estão tabulando pesquisa de avaliação do evento como um todo, por meio de um questionário on-line. Mas, a julgar pelos depoimentos, o saldo foi positivo.

Lucas Grosche, aluno de doutorado do Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA), ressaltou o fato de os palestrantes serem externos. "Gostei muito do fato de os palestrantes não serem do IPEN e trazerem informações e exemplos de fora do instituto. Podemos aprender com a experiência de outras instituições que trabalham com inovação tecnológica e adaptar à nossa realidade. Na próxima edição, seria interessante trazerem representantes de empresas incubadas no Cietec [Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia] para mostras as diferenças e até para nos motivarem”, sugeriu Lucas.

Para o doutorando, o fato de os palestrantes serem de áreas diversas fortalece o conhecimento do público. "Apesar das várias metodologias e pontos de vista, observo que existem pontos que convergem. Como os perfis das palestras são diferentes, eles se completam. O planejamento é muito importante, mas não pode ser estático, precisa ser dinâmico, flexível”, acrescentou Lucas.

O pesquisador José Antônio Sêneda, também do CQMA, considerou "muito relevantes” os conteúdos apresentados e destacou a o fato de os palestrantes serem oriundos de diversas áreas e instituições. "Entretanto, senti falta de uma apresentação do Sebrae. Recomendaria que na próxima edição fosse avaliada a possibilidade de um representante dessa instituição. A organização também poderia aproveitar a realização do evento para fortalecer o networking dos participantes”, sugeriu

Dentre as palestras, Sêneda destacou a de Mariana de Oliveira Santos, gestora executiva do Parque Tecnológico de Belo Horizonte, BH-TEC, de Minas Gerais. "A experiência do BH-TEC na solução de problemas relacionados à transferência de tecnologia, aproximando academia, empresas e superando entraves jurídicos sem conflitos poderiam auxiliar o instituto na busca de soluções”.

José Caldeira, tecnologista do Centro de Tecnologia das Radiações (CTR), considerou o Workshop muito interessante e lamentou apenas que mais pessoas tenham deixado de participar. "Realmente foi ótimo, mas um pouco esvaziado. Estamos em um momento de crise e o IPEN passa por uma fase em que procura se repensar. Seria uma ótima oportunidade para que mais pessoas do instituto participassem e contribuíssem com suas ideias”.

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Ana Paula Freire e Edvaldo Paiva

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