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- 22/11/2017 - Show do trio ´Última Inspiração' encerra a temporada 2017 de apresentações musicais no IPENEspetáculo do trio 'Última Inspiração' será em 22/11, às 12h30, no auditório do IPEN
Espetáculo do trio 'Última Inspiração' será em 22/11, às 12h30, no auditório do IPEN
O amor e a paixão nunca saem de moda. Foram e são fonte de inspiração para as mais belas canções da música popular brasileira. O trio "Última Inspiração" reuniu algumas dessas canções em um espetáculo que promove uma antologia poética e musica sobre as diversas emoções que envolvem o amor. As músicas percorrem um período que vais dos anos 1930 a 1960 destacando compositores como Noel Rosa, Lupicínio Rodrigues, Herivelto Martins e Vinícius de Mores, entre outros.Integram o "Última Inspiração" a cantora e compositora Rita Maria, a violoncelista Luciana Rosa e o pianista José Vieira. O grupo já se apresentou na Biblioteca Brasiliana José Mindlin, Casa das Rosas, Casa da Dona Yaya entre outros espaços culturais.A apresentação, que encerra a temporada 2017 das Quartas Musicais no IPEN, é resultado de uma parceria com o Laboratório de Música de Câmara (LAMUC) do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP.
As apresentações têm a curadoria do Prof. Michael Alpert.
Informações: Assessoria de Comunicação Institucional (ACI) do IPEN: tel. 11 3133-9092, 9095, e-mail pergunta@ipen.br .
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- 13/11/2017 - Com apenas três anos em operação, Laboratório Multiusuário do CCN chega à 1000ª amostra analisadaPesquisadores e técnicos comemoram duplamente: a marca em si e o fato de a amostra, coincidentemente, ter sido de pesquisa realizada no próprio Centro.
Pesquisadores e técnicos comemoram duplamente: a marca em si e o fato de a amostra, coincidentemente, ter sido de pesquisa realizada no próprio Centro.
O Laboratório Multiusuário de Análises por Difração de Raios X (DRX), do Centro do Combustível Nuclear (CCN), registrou, no final de outubro, a milésima amostra analisada, um marco importante para a unidade e para o IPEN, considerando que o equipamento é relativamente novo – foi adquirido em 2014, por meio de projeto Finep. Por uma oportuna coincidência, o material analisado é de uma pesquisa do próprio Instituto, razão para que o fato fosse duplamente comemorado.
A difração de raios X é uma das técnicas analíticas mais poderosas para caracterização de materiais sólidos (que são materiais cristalinos em sua maioria). Além de não destrutiva, a análise é rápida e utiliza pouca quantidade de amostra, normalmente sem muitos requisitos de preparação. Assim, é muito empregada na análise de polímeros, metais, semicondutores, minerais, fármacos e até obras de arte. É por meio da análise por DRX que os pesquisadores obtêm informações qualitativas e quantitativas das fases cristalinas presentes no material, do teor de cristalinidade e de sua a estrutura cristalina.
"Como a própria definição da técnica, é uma análise que se baseia na aplicação de raios X no material. Com o fenômeno da difração, que acontece no interior desse material, nós conseguimos analisar a distâncias dos planos cristalinos que o compõem. É como se fosse a 'impressão digital' do material, porque cada um possui um padrão de difração específico”, explica o químico Rafael Henrique Lazzari Garcia, pesquisador do CCN e coordenador do Laboratório.
Essa "impressão digital”, que é o padrão de difração virtualmente único para cada material quando submetido a raios X, é importante para caracterização de qualquer estrutura sólida. Mesmo em uma mistura de substâncias, cada uma produz seu padrão independentemente da outra. Rafael explica que parâmetros de síntese e processamento dos materiais também modificam o padrão de difração. Assim, a DRX é uma ferramenta não só de controle de qualidade, mas também para identificação, pesquisa e desenvolvimento de novos materiais.
"Um dos nossos focos principais é o controle de qualidade. Porque na etapa de produção do material físsil que vai dentro do combustível nuclear, é preciso ter controle das fases cristalinas que estão sendo produzidas. No combustível do Reator IEA-R1, é utilizado siliceto de urânio. Na etapa de fusão do urânio com silício, realizada no CCN, várias fases cristalinas de siliceto de urânio podem ser formadas, e cada uma delas possui comportamento diferente sob irradiação, no reator. Assim, esse controle de qualidade é fundamental para a segurança da operação do reator”, diz Rafael.
Para o pesquisador, chegar a essa marca traz a sensação de que o grupo está realizando um "trabalho valioso”, não apenas para o CCN, mas para o IPEN como um todo. "Diversos pesquisadores do Instituto e também de fora nos procuram buscando soluções para seus projetos. Então, ficamos muito felizes de poder contribuir com as pesquisas de todos os que vêm aqui e de fazer com que o valor investido no equipamento – mais de US$ 100 mil – esteja dando retorno”, afirma Rafael.
Segundo ele, o caráter multiusuário também é importante porque possibilita novas parcerias e resultados de maior impacto. O trabalho em colaboração, destaca Rafael, é fundamental para o avanço de qualquer pesquisa, e é um dos conceitos que se busca no Laboratório de Análises por DRX. Essa opinião é compartilhada pelo técnico José Marcos, especialista em gestão de produção industrial, que foi o responsável pela milésima análise. "Nós trabalhos de forma cooperativa. O CCN tem várias atividades, inclusive a produção, então, dar esse apoio técnico é fundamental para o Centro, mas também para mim, pela possibilidade de aprender e de contribuir para a pesquisa do setor e do Brasil”.
O que caracteriza um laboratório multiusuário é a sua utilização não apenas por pesquisadores do setor ou da instituição onde está alocado, mas, também, para profissionais de outras, desde que as análises sejam para fins acadêmicos. Ele salienta que o Laboratório de Análise por DRX está à disposição de professores, pesquisadores e pós-graduandos e, para utilizá-lo, basta seguir o passo a passo descrito neste link. "Está tudo on-line, o que facilita bastante. Existe uma fila, pois damos prioridade à produção do CCN, mas todos os que requisitam são atendidos. O equipamento não fica parado, inclusive nos fins de semana”, diz.
A pesquisa – A milésima amostra foi alumineto de urânio, um material que está sendo estudado para utilização como alvo de urânio para a produção de molibidênio-99 no Reator Multipropósito Brasileiro (RMB). O 99Mo é principal matéria-prima para o radioisótopo tecnécio-99m, que serve como base para mais de 30 outros radioisótopos utilizados em 80% dos procedimentos de medicina nuclear. Atualmente, é importado da Argentina, Rússia e África do Sul, e a expectativa é de que, com o RMB em operação, o Brasil adquira autossuficiência na produção.
"Minha pesquisa visa desenvolver a tecnologia de fabricação de alvos de irradiação, que são miniplacas de aluminetos de urânio destinadas à produção de 99Mo em reatores produtores de radioisótopos. Para isso, são necessárias as análises de difração de raios X para se conhecer e quantificar as fases cristalinas dos aluminetos de urânio presentes nessas miniplacas. Dessa forma, é fundamental termos esse equipamento disponível, pois permite garantir um controle de qualidade em toda cadeia produtiva das miniplacas”, afirma Giovanni Romeiro Conturbia, servidor e doutorando em Tecnologia Nuclear (IPEN/USP).
Essas miniplacas, ressalta, serão, no futuro, irradiadas no RMB, para a produção de Mo-99/Tc99m, "possibilitando ao país a nacionalização e a autossuficiência na produção de molibdênio-99”, acrescenta Giovanni, que é orientado pelo pesquisador Michelangelo Durazzo, gerente de pesquisa do CCN.
Contatos:Centro do Comustível Nuclear: ccn@ipen.br – Fone: (11) 3133-9269MSc. Rafael Lazzari: rlgarcia@ipen.brMSc. Giovanni Conturbia: gconturbia@ipen.br---------------------------------
Ana Paula Freire, da Assessoria de Comunicação InstitucionalJornalista - MTb 172-AM -
- 09/11/2017 - IPEN participa de publicação pioneira sobre uso da radiação para preservação de bens culturaisPor seu protagonismo, Instituto é o único da América Latina a integrar essa obra essencial, editada pela Agência Internacional de Energia Atômica
Por seu protagonismo, Instituto é o único da América Latina a integrar essa obra essencial, editada pela Agência Internacional de Energia Atômica
O IPEN é o único Instituto da América Latina a participar do livro "Uses of Ionizing Radiation for Conservation for Tangible Cultural Heritage” (Usos de Radiação Ionizante para Conservação para Patrimônio Cultural Tangível, em tradução livre). É a primeira publicação do gênero no mundo, editado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), e já está disponível tanto na versão on-line quanto impressa (ISBN 978-92-0-103316-1 - STI/PUB/1747), ao preço de €50. Três dos 26 capítulos são de autoria do pesquisador Pablo Vasquez, coordenador do Irradiador Multipropósito de Cobalto-60, do Centro de Tecnologia das Radiações (CTR).
A obra destaca a aplicação da radiação ionizante para desinfecção e restauração de objetos do patrimônio cultural e fornece orientações e diretrizes para tecnólogos de radiação que pretendem colaborar com curadores de arte, restauradores, historiadores e arqueólogos sobre o uso desta avançada tecnologia. Para se ter uma dimensão da importância dessa publicação, basta dizer que ela vem sendo discutida desde 2012, quando a AIEA convocou especialistas das principais instituições internacionais para diversas reuniões com o objetivo de compilar as informações e organizá-las em capítulos.
A conservação do patrimônio cultural é um dever para todos países, "por razões de ética”, segundo John Havermans, que assina a Introdução. Ele diz, no entanto, que os "tomadores de decisão” começaram a perceber "muito lentamente” a importância de se conservar obras e objetos de arte, especialmente coleções de museus, bibliotecas e arquivos, e que se trata de "um investimento valioso a longo prazo para a cultura dos cidadãos e para a economia”. O autor salienta que a acessibilidade de um patrimônio cultural depende das condições em que ele é apresentado ao público.
Essas condições dependem de ações de conservação preventiva e de longo prazo, e de possíveis restaurações. "Materiais sensíveis exibidos em um ambiente agressivo podem sofrer ataques químicos (de poluentes, umidade relativa inadequada, luz excessiva, etc.), levando a dano irreversível em apenas algumas semanas”, diz Havermans, que é cientista técnico e consultor do TNO Environmental Chemistry, organização holandesa independente de pesquisa sediada que tem como missão "conectar pessoas e conhecimentos para criar inovações que promovam a força competitiva da indústria e o bem-estar da sociedade de forma sustentável”.
Tecnologia segura
Havermans destaca ainda que, embora a tecnologia de radiação venha sendo utilizada com sucesso nos últimos anos, inclusive com a participação efetiva de museus e bibliotecas, sua maior aceitação dependerá de uma atuação "cientificamente convincente” para os usuários finais. Ou seja, o público não especializado precisa estar convicto de que a irradiação é uma tecnologia segura e não provoca mudanças nas propriedades funcionais ou decorativas do material irradiado, bem como não compromete a sua autenticidade. Para isso, é fundamental uma postura científica adequada.
"Os profissionais que atuam em instalações de irradiação devem ter uma profunda compreensão dos efeitos da radiação sobre os materiais básicos tipicamente utilizados nos artefatos e devem proceder as abordagens científicas corretas necessárias para garantir segurança e longevidade do material”, diz, acrescentando que também são fundamentais estudos documentados prévios para orientar esses profissionais na concepção de metodologias de tratamento adequadas para quaisquer novos aplicativos.
Nesse sentido, conclui Havermans, o livro traz informações essenciais relacionadas aos efeitos de radiação ionizante nas propriedades físicas dos artefatos, às características de fontes de radiação que podem ser usadas no tratamento, procedimentos de controle de processo e algumas das aplicações bem-sucedidas da tecnologia de radiação para preservação e consolidação do patrimônio cultural. "Informações essenciais para melhorar a interação entre as partes interessadas na maior aceitação e uso dessas técnicas de processamento aplicadas a bens culturais”.
Protagonismo do IPEN
A relevante contribuição do IPEN na preservação do patrimônio cultural utilizando radiação resultou em três capítulos no livro, todos de autoria de Pablo Vasquez. No capítulo 5, "Fundamentals of Radiation Processing Technology” (Fundamentos de Tecnologia de Processamentos de Radiação), são abordados aspectos técnicos do processo de irradiação ionizante, tais como determinação correta dos padrões de distribuição de dose. "O sucesso da tecnologia depende principalmente da capacidade de controlar com precisão a dose absorvida especificada para o produto e validá-lo através de uma dosimetria confiável”, explica Vasquez.
No capítulo 6, "Sources and Equipment in Radiation Technologies" (Fontes e Equipamentos em Tecnologias de Radiação), o pesquisador apresenta tipos de instalações usadas para aplicações regulares de processamento de radiação que pode ser usado para irradiar bens do patrimônio cultural. São basicamente duas categorias: instalações de irradiação gama utilizando fontes seladas contendo radionuclídeos como 60Co ou 137Cs e instalações que usam geradores de radiação, como aceleradores de elétrons (EB) com energias até 10 MeV e geradores de raios X com energias até 5 MeV.
Vasquez explica que a maior capacidade de penetração de raios gama e raios-X permite processamento de produtos relativamente grandes e densos, enquanto os EBs são adequados para irradiar materiais finos, mas fornecem um rendimento mais alto a um custo menor por unidade de produto quando grandes quantidades são processadas. "A distribuição uniforme de dose de radiação para os produtos é um parâmetro crítico nas aplicações de processamento de radiação, incluindo desinfestação ou consolidação de artefatos patrimoniais culturais, que podem às vezes ser volumosos ou de forma irregular.
"Isso requer metodologias de tratamento adequadas usando irradiadores industriais gama e instalações EB que podem fornecer campos de radiação uniformes cobrindo grandes áreas”, explica Vasquez. O capítulo é ilustrado com modelos de instalações, sendo uma industrial de radiação gama, uma de processamento de EB projetada para processar um alto volume de produtos e outra um irradiador com conversor de raios-x. O pesquisador explica as características e o funcionamento de cada uma.
No capítulo 23, "The State of the Art in Radiation Processing for Cultural Heritage in Brazil” (O Estado da Arte no Processamento de Radiação para o Patrimônio Cultural no Brasil), Vasquez destaca a contribuição do IPEN no uso da radiação gama para a preservação de bens culturais. As obras são processadas no Irradiador Multipropósito de Cobalto-60, uma tecnologia 100% brasileira, pioneira no País. Em atividade desde 2004, essa instalação tem sido utilizada para desinfestação, desinfecção e esterilização de diversos tipos de patrimônio cultural, materiais arquivados, madeira, couro, têxteis e outros diversos.
"Essas atividades tiveram um impacto social significativo, e museus, bibliotecas, colecionadores, conservadores e outros se beneficiaram desse uso de tecnologia de radiação”, diz Vasquez. Em seguida, o autor apresenta alguns dos principais acervos que passaram pelo processo de descontaminação, tais como o acervo cultural do município colonial de São Luiz de Paraitinga, que sofreu inundação e teve seu patrimônio coberto de lama, a coleção particular de incunábulos (livros produzidos entre 1450 e 1500) de Juan Carlos Repucci, e uma pintura peruana do século XVII.
Para Vasquez, todo esse trabalho realizado no IPEN ao longo de quase duas décadas foi decisivo para a sua participação no livro. "Estudar o efeito da radiação gama em acervos e bens culturais foi um trabalho pioneiro, e esse pioneirismo é reconhecido pela Agência [Internacional de Energia Atômica], que sempre nos apoiou em nossas atividades. Nosso Irradiador tornou-se um modelo de referência para o processamento por radiação não apenas no Brasil, mas também em nível mundial”, destaca o pesquisador, acrescentando que todos os autores presentes no livro se ajudaram mutuamente, em todos os tópicos. "É um trabalho realmente coletivo”, conclui.
Para acessar a versão on-line, clique aqui
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Ana Paula Freire, da Assessoria de Comunicação InstitucionalJornalista - MTb 172-AM -
- 08/11/2017 - Pesquisador do IPEN profere palestra no SENACPalestra sobre Proteção Radiológica em unidade do SENAC esclarece dúvidas sobre o tema
Palestra sobre Proteção Radiológica em unidade do SENAC esclarece dúvidas sobre o tema
O pesquisador Roberto Vicente, da Gerência de Rejeitos Radioativos (GRR), proferiu palestra sobre Energia Nuclear, com foco em Proteção Radiológica para alunos do SENAC, unidade Tiradentes da capital paulista. A palestra aconteceu em 8 de novembro para um público de aproximadamente 100 pessoas.
Christina de Lima, representante da unidade do SENAC Tiradentes, destacou a importância da palestra que, segundo ela, "atingiu o objetivo de conscientizar e fortalecer a cultua de prevenção de acidentes radiológicos".
As palestras são oferecidas gratuitamente de acordo com a disponibilidade dos pesquisadores voluntários e podem ser agendadas por intermédio da Assessoria de Comunicação Institucional (ACI) mediante envio de mensagem ao e-mail pergunta@ipen.br
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- 06/11/2017 - Aplicações e novas tecnologias para aceleradores de elétrons serão tema de workshop no IPENO workshop internacional AcEL será realizado no IPEN nos dias 6 e 7/11 com apoio do Instituto Fraunhofer (FEP) da Alemanha
O workshop internacional AcEL será realizado no IPEN nos dias 6 e 7/11 com apoio do Instituto Fraunhofer (FEP) da Alemanha
O Centro de Tecnologia das Radiações (CTR) do IPEN, em parceria com o Instituto Fraunhofer, (FEP), Alemanha, e o Centro Alemão de Ciência e Inovação (DWIH) promovem oworkshop"AcEL – Accelerated Electrons for Life”, entre os dias 6 e 7 de novembro de 2017.
O objetivo do evento será reunir especialistas, representantes de empresas e instituições de pesquisa para discutir as principais aplicações e novas tecnologias com aceleradores de elétrons. Dentre as aplicações possíveis, encontram-se o tratamento de efluentes, produção de vacinas, desinfecção de sementes e esterilização de alimentos e embalagens.
O evento tem coordenação do pesquisador Samir Luiz Somessari e conta com a participação no Comitê Científico de Anna Lucia Casanas H. Villavicencio, Margarida Mizue Hamada e Mônica Beatriz Mathor Todos pesquiadores do CTR.
Mais informações:
https://www.fep.fraunhofer.de/en/events/AcEL.html#tabpanel-2
Inscrições:
https://www.fep.fraunhofer.de/en/events/reg-AcEL-por.html
Contato no IPEN:
Dra. Solange Kazumi Sakata, do CTR. Tel. (11) 3133-9864 - e-mail:sksakata@ipen.br. -
- 27/10/2017 - World Nuclear University - School on Radiation Technologies 2017O evento, realizado de 16 a 27/10, foi sediado pela primeira vez no Brasil e contou com participantes de mais de uma quinzena de países
O evento, realizado de 16 a 27/10, foi sediado pela primeira vez no Brasil e contou com participantes de mais de uma quinzena de países
O IPEN sediou, durante o período de 16 a 27 de outubro de 2017, a World Nuclear University(WNU) que tem entre seus apoiadores a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O objetivo da WNU é desenvolver a educação internacional e liderança na área das aplicações pacíficas da energia nuclear por meio de treinamento para líderes nucleares. A 4ª edição da WNU School on Radiation Technologies Field contou com palestras, sessão de pôsteres, trabalhos interativos e visitas técnicas. O evento é voltado para profissionais que atuam na área de tecnologia das radiações ionizantes. Dentre os objetivos da 4ª da WNU estavam o oferecimento de uma visão ampla do cenário de produção de radioisótopos e tecnologias da radiação, desafios na área de comunicação e desenvolvimento de habilidades de liderança.O evento foi coordenado por Patricia Wieland e contou com a participação de renomados pesquisadores internacionais.
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- 18/10/2017 - Dona Crô traz os ritmos nordestinos ao auditório do IPENA banda Dona Crô retorna ao IPEN para nova apresentação de ritmos nordestinos em 18/10 às 12h30
A banda Dona Crô retorna ao IPEN para nova apresentação de ritmos nordestinos em 18/10 às 12h30
Formado pelos músicos Ailson Júnior (percussão e voz), Chico Bahia (violino), Iuri Galati (violão), Jhonatan Pereira (escaleta), Rommel Monteiro (percussão) e Taio Nascimento (percussão), a banda Dona Crô valoriza os ritmos nordestinos em seu repertório. Os arranjos trazem elementos do maracatu, xote, coco e xaxado, além do baião.O jovem grupo já se apresentou no Centro Cultural São Paulo, Casa da Dona Yayá, Fundação Ema Klabin, Casa das Rosas, Memorial da América Latina entre outros locais.
É a segunda vez que o grupo se apresenta no IPEN por meio da parceria entre o instituto e o Laboratório de Música deCâmara (LAMUC) do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da ECA/USP, sob coordenação do Prof. Michael Alpert.
A programação faz parte da World Nuclear University - WNU RT 2017 que se realiza no IPEN de 16 a 27 de outubro.
Informações com a Assessoria de Comunicação Institucional (ACI), tel. 11 3133-9092, 9095, e-mail pergunta@ipen.br .
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- 16/10/2017 - IPEN terá hoje a palestra “Radiation Technologies and modern life”, de Alan WaltarA palestra faz parte da WNU RT2017 que se realiza no instituto até 27 de outubro
A palestra faz parte da WNU RT2017 que se realiza no instituto até 27 de outubro
O ex-presidente da American Nuclear Society, Dr. Alan E. Walter, estará no IPEN nesta segunda-feira (16), no auditório Prof. Rômulo Ribeiro Pieroni, a partir das 14h, para proferir a palestra "Radiation technologies and modern life”, na abertura da "4th WNU School on Radiation Technologies Field”, promovida pela World Nuclear University (WNU) com o apoio da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Consultor sênior aposentado do Laboratório Nacional do Pacífico Noroeste (PNNL), em Richland, Washington (EUA), Alan Walter é autor do livro "Radiation and modern life – fulfilling Marie Curie’s dream” (Radiação e vida moderna – cumprindo o sonho de Marie Curie, em tradução livre), no qual oferece uma visão geral dos muitos benefícios e o potencial ainda não explorado da radiação.
Inspirada no livro, sua palestra vai abordar como esta importante fonte de energia foi aproveitada para servir uma infinidade de funções humanitárias, com exemplos de muitos usos de radiação na agricultura, medicina, geração de eletricidade, indústria moderna, transporte, segurança pública, proteção ambiental, exploração espacial e até mesmo arqueologia e artes.
Estimando a contribuição financeira total de todos esses usos, Waltar afirma que a tecnologia de radiação agora contribui com mais de US $ 420 bilhões para a economia dos EUA e fornece mais de 4,4 milhões de empregos. Para o futuro, prevê uma melhoria contínua em muitas áreas da ciência, indústria e medicina, aproveitando o incrível potencial das ideias iniciais de Marie Curie.
A física nuclear Dr. Hélène Langevin-Joliot, neta de Marie Curie, assina a introdução do livro. Ela revela uma série de histórias interessantes e até agora desconhecidas sobre sua famosa família, que tem vencedores de cinco Prêmios Nobel. Assim como o livro, a expectativa é de que a palestra seja uma aula de ciência para o público geral, com abordagem simples e uma grande quantidade de informações valiosas, inclusive dissipando medos infundados acerca do tema.
Serviço
O quê: Palestra
Tema: "Radiation technologies and modern life”
Palestrante: Alan E. Waltar
Onde: Auditório Prof. Rômulo Ribeiro Pieroni
Horário: 14h-15h30. -
- 16/10/2017 - IPEN sedia treinamento internacional na área de tecnologia das radiaçõesCom apoio da Agência Internacional de Energia Atômica, treinamento conta com profissionais de vários países e tem como objetivo formar lideranças mundiais na área
Com apoio da Agência Internacional de Energia Atômica, treinamento conta com profissionais de vários países e tem como objetivo formar lideranças mundiais na área
Começa hoje, no IPEN, a 4th WNU School on Radiation Technologies Field, promovida pela World Nuclear University, com apoio da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O evento, que vai até o próximo dia 27, é um treinamento voltado para profissionais que atuam na área de tecnologia das radiações ionizantes e tem como objetivo formar novas lideranças nos países membros da AIEA em todos os continentes.
Pela primeira vez na América Latina, o curso visa fornecer uma ampla visão geral do campo de produção de radioisótopos e tecnologias de radiação, bem como as tendências e principais problemas encontrados pelos profissionais nesta área. Também pretende desenvolver habilidades essenciais para liderança, comunicação e gerenciamento de projetos, além de oferecer uma oportunidade única para desenvolver uma rede mundial de especialistas em radiação.
O programa intensivo de duas semanas da RT School contará com palestras de proeminentes especialistas em radioisótopos e tecnologias de radiação e falantes ilustres, trabalho de grupos pequenos liderados por mentores, em que os participantes analisam estudos de caso e desenvolvem propostas para resolver problemas relacionados à RT e visitas técnicas a sites relacionados à RT, no caso do IPEN, o Centro de Tecnologia das Radiações (CTR).
O IPEN sediará o treinamento pelo fato de ser reconhecidamente uma referência continental em pesquisa e desenvolvimento nas áreas de radiofarmácia, ciência e tecnologia nuclear, reatores nucleares e ciclo de combustível, energias renováveis, materiais e nanotecnologia, biotecnologia e tecnologias de laser, entre outras. A expectativa, segundo o superintendente Wilson Calvo, é estreitar a parceria com a WNU e consolidar ações de internacionalização no Instituto.
"É muito importante essa aproximação com a World Nuclear University, uma referência no mundo para a formação de líderes na área nuclear”, afirmou Calvo. Ele explica que a da WNU é que esses cursos sejam itinerantes, organizados em centros de excelência. As duas primeiras edições, em 2010 e 2012, foram no Korea Atomic Energy Research Institute (KAERI), na Coréia, e a última, em 2014, foi no Hamad Medical Corporation, em Doha, no Qatar.
"O fato de ser o primeiro organizado no continente americano, e principalmente no IPEN, é um marco importante para nós”, acrescentou Calvo. O superintendente destaca também que é mais um passo à consolidação do programa de internacionalização do Instituto. "Estamos provocando os gerentes [de Centros de Pesquisa] para que tragam eventos internacionais. A ideia é fortalecer ainda mais a nossa pós-graduação, mantendo a sua excelência”.
Calvo também considera "de suma importância” a aproximação do IPEN com a AIEA, que está financiando a participação de um profissional por país, dos 16 países que estarão presentes nesta quarta edição. "Inclusive, uma das nossas metas de trabalho apresentadas ao Conselho Superior do IPEN é tornar o Instituto um Centro Colaborador da Agência. Ainda estamos avaliando se serão nucleadas várias áreas ou apenas indústria e saúde”, adianta o superintendente.
De acordo com Calvo, a vinda da diretora de Divisão de Ciências Físicas e Químicas da AIEA, Meera Venkatesh, é muito importante porque ela vai conhecer as instalações e dar o aval ao Instituto como Centro Colaborador. "Funciona assim: a instituição se candidata, os diretores da Agência fazem uma avaliação do potencial do País e do candidato, e depois, se previamente aprovado, é elaborado o Plano de Trabalho para uma análise mais detalhada”, explica Calvo.
Nesses Centros Colaboradores – prossegue – a AIEA fomenta treinamento e capacitação, viabiliza o envio de experts do Instituto para outros países e, principalmente, alavanca novos projeto em áreas que são de interesse da Agência. "Por isso, quando a instituição faz a proposta, a Agência quer saber em que área é excelência, para, inclusive, verificar se já não existe em outro país, e só então é aprovada, e os projetos são direcionados para o novo Centro. No caso do IPEN, eu diria que o nosso foco imbatível é a medicina nuclear, saúde e indústria. Na região aqui, está consolidada há muito tempo”.
Sobre a WNU– A World Nuclear University (WNU), sediada em Londres (Reino Unido), foi inaugurada em 2003 e abrange várias instituições de ensino nuclear em 30 países. Além da AIEA, a rede da WNU conta com apoio da Agência de Energia Nuclear da OCDE, da Associação Nuclear Mundial e da Associação Mundial de Operadores Nucleares. Sua missão é desenvolver a educação internacional e liderança na área das aplicações pacíficas da energia nuclear por meio de treinamento para líderes nucleares.
O evento é coordenado por Patricia Wieland, doutora em engenharia industrial pela PUC-Rio, que por mais de três décadas foi servidora do Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), unidade vinculada à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Participam profissionais de China, Cuba, Irã, Egito, Cazaquistão, Namíbia, Polônia, Portugal, África do Sul, Canadá, Vietnã e Brasil.
Mais informações aqui -
- 16/10/2017 - IPEN sediará a 4th WNU School on Radiation Technologies FieldO evento acontecerá no período de 16 a 27 de outubro de 2017, em São Paulo
O evento acontecerá no período de 16 a 27 de outubro de 2017, em São Paulo
A World Nuclear University (WNU) foi inaugurada em 2003 e abrange várias instituições de ensino nuclear em 30 países e tem como um de seus apoiadores a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Sua missão é desenvolver a educação internacional e liderança na área das aplicações pacíficas da energia nuclear por meio de treinamento para líderes nucleares. A 4ª edição da WNU School on Radiation Technologies Field acontecerá no IPEN durante o período de 16 a 27 de outubro de 2017. O evento é voltado para profissionais que atuam na área de tecnologia das radiações ionizantes.
Alguns dos objetivos da 4ª da WNU serão fornecer uma visão ampla do cenário de produção de radioisótopos e tecnologias da radiação, bem como as tendências e principais questões encontradas pelos profissionais nesta área; desenvolver habilidades essenciais para liderança, comunicação e gerenciamento de projetos e fornecer uma oportunidade única para desenvolver uma rede mundial de especialistas em radiação.
A taxa de matrícula inclui material do curso, orientação, excursões técnicas, refeições, acomodação para a duração do curso e transporte para IPEN. A taxa é £ 3.100, mas um desconto é oferecido para os residentes locais.
Prazos:3 de fevereiro de 2017 para pedidos financiados pela AIEA16 de Junho de 2017 para aplicações financiadas pela empresa
Dentre os temas que serão abordados no evento estão operações e quadros regulamentares, incluindo a produção de radioisótopos, garantia e controle da qualidade, segurança e proteção, transporte de materiais radioativos, gestão e tratamento de resíduos, economia e comunicações. Também serão discutidas as aplicações atuais e futuras das técnicas nucleares nas áreas da saúde, indústria, alimentação, meio ambiente e ciências da vida. Conferências e visitas técnicas completam o programa.
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- 11/10/2017 - IPEN realiza simpósio sobre técnicas para controle populacional de mosquitos Aedes aegyptiO simpósio sobre técnicas para controle populacional de Aedes aegypti acontece no IPEN em 11/10
O simpósio sobre técnicas para controle populacional de Aedes aegypti acontece no IPEN em 11/10
O Centro de Tecnologia das Radiações (CTR) do IPEN realiza o simpósio "Técnicas para controle populacional de mosquitos vetores Aedes aegypti" no dia 11 de outubro, das 8h30 às 17h. O evento é parte do XII Congresso da Sociedade Brasileira de Biociências Nucleares.
O simpósio pretende oferecer um panorama das técnicas e atividades que vem sendo realizadas para combater o Aedes aegypti.
Na programação constam palestras e mesas redondas com os temas:
- Atualidades no combate aos mosquitos vetores da dengue, zika e Chikungunya no Estado de S. Paulo: lições aprendidas, situação atual e desafios futuros
- Estudos com mosquitos Aedes aegypti
- Ações realizadas no Brasil no combate ao mosquito vetor: um desafio, diferentes respostas
No dia 10 de outubro estão programadas visitas técnicas segundo a programação a seguir:
10h às 12h - visita aos irradiadores do IPEN/CTR (limitado a 30 participantes)
14h às 16h - visita aos laboratórios de SUCEN (limitado a 30 participantes)
Inscrições gratuitas pelo e-mail: simposio.aedes@gmail.comO interessado deve informar: nome, instituição em que trabalha (ou estuda) e CPF.
Serão fornecidos certificados de participação.
Coordenação do simpósio: Dra. Anna Lucia Villavivencio - CTR - IPEN/CNEN-SP
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- 09/10/2017 - XII Congresso da SBBN terá como tema Radioisótopos e Luz na SaúdeO XII Congresso da SBBN acontece no IPEN de 9 a 11/10. Programa atualizado com os trabalhos aprovados e resumos das palestras
O XII Congresso da SBBN acontece no IPEN de 9 a 11/10. Programa atualizado com os trabalhos aprovados e resumos das palestras
A Sociedade Brasileira de Biociências Nucleares (SBBN) organiza a XII edição de seu congresso anual e tem o IPEN como parceiro na realização do evento. O tema do evento será "Radioisótopos e Luz em Saúde: integrando competências e inovações em em Biociências" que, pela multidisciplinaridade, concentrará pesquisadores das mais diversas áreas como Biologia, Medicina, Odontologia, Veterinária, Farmácia, Química, Física, Radiologia, Fisioterapia, Enfermagem e Matemática entre outras.
Um dos objetivos será apresentar pesquisas com radioisótopos que poderão vir a ser produzidos no Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) ou em cíclotrons para potenciais usuários, destacando-se o uso de imagens moleculares e radioterapia principalmente com materiais nanoestruturados. A eficiência e a segurança de tecnologias ópticas, radiológicas, híbridas, mecânicas e alternativas para o diagnóstico e tratamento médico poderão ser comparadas. Por fim, o intercâmbio de informações e experiências entre pesquisadores de áreas tão diversas permitirão novas perspectivas e avanços tecnológicos. Questões como Bioética e experimentação animal também serão discutidas durante o congresso.
O anplo programa terá participações internacionais em conferências, mesas redondas, apresentações orais, oficinas, curso e simpósio.
Diversos pesquisadores do IPEN participam do comitê organizador do evento.
PROGRAMAÇÃO
Livro com a Programação Completa e resumo das palestras (atualizada em 02/10/2017)
A Mesa Redonda 6 - Desafios do entendimento e tratamento do câncer prostrático: um olhar da pesquisa básica e avanços do tratamento clínico, a se realizar dia 10/10, a partir das 14h, foi transferida para a sala 155, Auditório Prof. Alcídio Abrão, primeiro andar do Prédio de Ensino do IPEN.
Tabela de taxas de inscrição
Mais informações no site da SBBN
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- 03/10/2017 - Pós-graduação de excelência é a 'vitrine' do IPEN para a InternacionalizaçãoA ideia é aglutinar pesquisas, parcerias e colaborações com instituições do exterior e, nessa troca, se consolidar como referência mundial nas áreas de atuação, tendo o ensino como a principal ferramenta.
A ideia é aglutinar pesquisas, parcerias e colaborações com instituições do exterior e, nessa troca, se consolidar como referência mundial nas áreas de atuação, tendo o ensino como a principal ferramenta.
Quando se analisa rankings internacionais de universidades, constata-se que as latino-americanas dificilmente se classificam entre as 200 melhores do mundo. A grande questão é: isso se deve à metodologia das avaliações ou elas realmente estão muito abaixo, em termos de qualidade e produtividade, das universidades dos países desenvolvidos? Ou esses dois fatores se complementam?
Na edição de 2016 do ranking britânico Times Higher Education (THE), a Universidade de São Paulo (USP), até então a melhor classificada do País, caiu cerca de 40 colocações ficando entre o 91o e 100o lugar - em 2015, havia ficado entre as posições 51 e 60. Ainda assim, continua sendo a melhor avaliada na América Latina, além de estar em 9ª posição na lista de melhores universidades dos países emergentes.
Um dos problemas está no fato de que os rankings não medem a importância das instituições para suas economias e culturas nacionais ou a qualidade de seu ensino, ou o moral de seus professores ou estudantes, ou o nível de liberdade acadêmica e a abertura para discussão de problemas na sociedade. Quem afirma é John Douglass, pesquisador do Center for Studies in Higher Education (CSHE) da Universidade da Califórnia (Berkeley, EUA).
"Os rankings mundiais têm uma forte tendência à análise de citações – que se inclinam às ciências e à engenharia – e também à pesquisa de reputação. Os levantamentos dizem algo sobre a qualidade de muitas universidades, mas são muito mais uma imagem incompleta e tendenciosa", opina Douglass.
Índices semelhantes ao do THE são, entretanto, avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação do Ministério da Educação (MEC) responsável pela expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados brasileiros.
A cada quatro anos, a Capes solta um mega relatório que, atualmente, é a maior referência para os programas de pós-graduação no Brasil. Um dos critérios considerados mais importantes é a internacionalização dos cursos, tanto em relação aos docentes quanto aos discentes.
No mês de setembro, foi lançado o mais recente relatório confirmando o conceito 6 para o Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear do IPEN, associado à USP, resultado que animou e ao mesmo tempo deixou um alerta para a CPG quanto à necessidade de fomentar essa área. Mas o IPEN já vem, há dois anos, promovendo ações que visam a consolidação de seu Programa de Internacionalização.
Idealizado pela Diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (DPDE), começou a ser implementado formalmente em 2015. "Esse programa faz parte de uma estratégia que tem como efeito a melhoria da qualidade das nossas pesquisas e publicações. Porque, na ciência exata, hoje, a tendência é realizar trabalhos multidisciplinares, então, a busca de excelência nos grupos internacionais dá um arranque nos resultados e também facilita acesso a revistas de alto fator de impacto", afirma Marcelo Linardi, diretor da DPDE.
Institucionalização
O IPEN já vinha realizando muitas atividades no que diz respeito à internacionalização, porém de "maneira tácita", isto é, não estava organizado, institucionalizado, segundo Linardi. "A DPDE entendeu que era preciso institucionalizar essas ações e designou o pesquisador Jorge Eduardo de Souza Sarkis, do Centro de Lasers e Aplicações (CLA), para tocar esse trabalho. Há dois anos, ele está trabalhando nisso, mas ainda há muito a ser feito", acrescentou.
Recentemente, Sarkis completou o "mandato" de dois anos, e a DPDE convidou a pesquisadora Isolda Costa para dar continuidade ao projeto. "Novas estratégias estão sendo pensadas nesta área", adiantou Linardi.
Para Sarkis, a principal dificuldade enfrentada foi "compreender o significado da atividade". Afinal, em que consiste um programa de Internacionalização?, perguntava-se. "Como pesquisador fortemente voltado para a área técnica, minha visão, inicialmente, estava focada somente na atividade científica e seus resultados. Com o tempo, entendi que o eixo dessa atividade está voltado à questão da gestão da ciência dentro da Instituição".
Ele conta que numa ocasião em que preparava sua documentação para solicitar um ano sabático no exterior, constatou que a USP já tinha acordos de cooperação internacional com diversas instituições internacionais, o que facilitaria em muito os trâmites administrativos e de suporte financeiro para viagens de pesquisadores. A DPDE considerou, então, que a melhor opção seria criar o próprio programa do IPEN, com maior flexibilidade, visibilidade e ênfase em aspectos específicos de interesse do Instituto.
Nessa missão, colaboraram a servidora Adriana Braz Vendramini, do Núcleo de Inovação Tecnnóligca (NIT), Franz Arnold, da Gerência de Desenvolvimento de Sistemas (GDS) e Delvonei Andrade, presidente da CPG, nas questões relativas ao ensino.
Os documentos e o passo a passo estão descritos, em forma de tutorial, na página da Internacionalização, no Portal do IPEN. Os pesquisadores do exterior agora têm ao seu dispor informações convenientes e interativas que permitirão identificar oportunidades de parcerias dentro do IPEN, os países e outras instituições com as quais o Brasil já mantém colaboração científica etc., tudo disponível em português, espanhol e inglês.
"Procurou-se aproveitar bem a ferramenta de comunicação que é nosso Portal, para amparar os profissionais que queiram nos visitar na importante tomada de decisão que promoverá benefícios mútuos e favorecerá a prática da fraternidade, virtude cujas consequências podem ter alcance, muitas vezes, inimagináveis", afirmou Franz Arnold.
Mais sobre o Programa aqui.
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- 02/10/2017 - Palestra sobre jovens lideranças no setor nuclearGiovanni Romeiro Conturbia, pesquisador do Centro do Combustível Nuclear (CCN) compartilhará sua experiência e informações discutidas durante o WNU Summer Institute (SI) realizado em entre junho e agosto de 2017
Giovanni Romeiro Conturbia, pesquisador do Centro do Combustível Nuclear (CCN) compartilhará sua experiência e informações discutidas durante o WNU Summer Institute (SI) realizado em entre junho e agosto de 2017
O WNU Summer Institute (SI) é um programa intensivo de treinamento, com duração de seis semanas, realizado anualmente. A edição de 2017 aconteceu em Uppsala, Suécia, de 26 de junho a 4 de agosto. O programa desenvolvido pelos participantes é focado no desenvolvimento de jovens lideranças na área nuclear.
Giovanni Romeiro Conturbia, que ingressou no IPEN em 2010, participou ativamente desse treinamento internacional e compartilhará temas como cultura de segurança, tomada de decisões em ambientes de risco e na indústria nuclear entre outros desafios para o setor. A apresentação será realizada no dia 2 de outubro, segunda-feira, a partir das 14h, no auditório Prof. Rui Ribeiro Franco, 1º andar do prédio de Ensino do IPEN.
O curso ofereceu palestras dinâmicas, apresentações de líderes convidados, visitas técnicas a diversas instalações nucleares e industriais. Também foram desenvolvidos diversos projetos de equipe liderados por algumas das principais autoridades mundiais no tema. Outros assuntos abordados foram a definição global de energia e desenvolvimento sustentável, inovações tecnológicas, regime de segurança internacional, economia e estruturação de projetos.
Sobre o palestrante
Conturbia possui bacharelado e Licenciatura em Química pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em 2007. Mestrado pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), sob orientação da Profa. Dra. Ana Flávia Nogueira, em 2009. Atualmente é doutorando em Tecnologia Nuclear no IPEN, onde ocupa o cargo de Tecnologista Pleno no CCN. Suas atividades estão voltadas para o desenvolvimento de novos combustíveis nucleares para reatores de pesquisa e no projeto de alvos dispersivos UAIX-Al para produção de Molibdênio-99 em reatores de produtores de radioisótopos, seu tema de doutorado.
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- 26/09/2017 - IPEN mantém excelência no Programa de Tecnologia Nuclear, segundo a CapesNota 6 foi considerada "10" pela direção do Instituto, considerando que, apesar de dificuldades pontuais, o Programa conseguiu manter seu alto padrão. A meta, para o próximo quadriênio, é chegar a 7, conceito máximo.
Nota 6 foi considerada "10" pela direção do Instituto, considerando que, apesar de dificuldades pontuais, o Programa conseguiu manter seu alto padrão. A meta, para o próximo quadriênio, é chegar a 7, conceito máximo.
O Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear IPEN/USP confirma a sua excelência, segundo a recente avaliação quadrienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação do Ministério da Educação (MEC) responsável pela expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados brasileiros. Vinculado à área de Engenharias II, o Programa recebeu a nota 6, considerada um "10” para a Diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino (DPDE) do Instituto.
"[A nota 6] É motivo para comemorar. É muito difícil, para um programa grande, como o nosso, ter nota 7, com os critérios atuais de avaliação. Portanto, nota 6, para o IPEN, é 10!”, afirmou Marcelo Linardi, diretor da DPDE. Segundo ele, o IPEN foi novamente muito bem conceituado por seu desempenho como um todo. Mas o diferencial mesmo, para Linardi, foram projetos de grande porte, de caráter nacional, com mais de R$ 5 milhões cada um. "Neste item fomos muito bem”, disse.
Delvonei Andrade, presidente da Comissão de Pós-Graduação (CPG), ressalta que considerar o 6 "como um 10” não significa "acomodação”. "Evidentemente, estamos perseguindo a nota 7, porém, há que se lembrar que todos estão trabalhando nesse sentido. Temos alguns pontos fortes e também alguns pontos fracos. Entre os fortes podemos apontar a interdisciplinaridade do IPEN e a presença de dois reatores no Campus. Poucas universidades/centros de pesquisa têm isso no mundo. Por outro, não somos uma Universidade, onde 100% das atividades estão ligadas ao Ensino e Pesquisa”, lembrou Delvonei.
Os índices do IPEN têm melhorado ano a ano, com medidas consideradas "austeras” da CPG, de acordo com Linardi. Ele cita, como exemplo, a redução do número de docentes com produção incompatível com a nota 6. "Entretanto, outros programas têm feito o mesmo. Logo, é uma competição. Mas mantivemos a nota, o é muito bom pra casa. A queda desta nota (para 5) traria muitas desvantagens, tais como perda de verbas, bolsas etc., além de diminuir o prestígio, que atrai alunos, pois 6 e 7 significam padrão de excelência internacional”, salientou.
Outra medida que ajudou muito, fruto de ação conjunta entre a Comissão de Pós-Graduação (CPG) e a DPDE, foram os Acordos Acadêmicos, que trouxe um aporte de aproximadamente 300 alunos ao programa além do rotineiro, incrementando este índice dos docentes, segundo Linardi. "Havia, antes, reclamações para conseguir alunos e, agora, isso acabou. Os nossos docentes têm, com os convênios, a possibilidade de ampliar o número de orientandos, critério importante para a Capes”.
MelhoriasEntre os aspectos que precisam de mais atenção, para, quem sabe, o IPEN alcançar a nota máxima na próxima avaliação quadrienal, o principal – acredita Linardi – seria melhorar a coleta de informações quando da confecção do Relatório CAPES. "Outra coisa seria vincular projetos de P&D e ações de Internacionalização ao item Docentes. A DPDE está atuando nisso para a próxima avaliação e também vai atuar na questão do fluxo de informações”.O diretor da DPDE salientou que a CPG já tem atuado muito, mas a resposta é lenta. Além disso, como frisou, outros programas também o fazem, aumentando a competição pela excelência. "Programas menores são mais ágeis na resposta”, disse Linardi. O IPEN preocupa-se muito com a excelência e fará tudo para manter esse padrão. "É importante salientar que estamos criando um Programa novo, com governança IPEN, a ser submetido a CAPES em outubro, que pode abrigar docentes egressos do programa atual e novos. Este, sim, será pequeno, com infraestrutura sólida, e tem grandes potenciais de crescer rápido”.
Modelo esgotadoDelvonei levanta uma questão que já vem sido apontada e discutida nas instituições. "A maneira como a CAPES vem avaliando os programas de Pós-Graduação no País está esgotada. É consenso que a metodologia foi boa no começo, porém, atualmente precisa ser (e será) revista para melhor representar a qualidade dos programas de Pós-Graduação. Hoje podemos afirmar que o processo de avaliação está falho, levando a uma publicação excessiva de trabalhos com uma grande parte sem a qualidade desejada, somente para fins numéricos de tal forma a melhor as métricas tão valorizadas pelo atual sistema de avaliação”, ponderou.O presidente da CPG também aponta que há um excessivo número de docentes permanentes (DP), o que impacta diretamente (negativamente) na avaliação do PPG. "Certamente, há muito o que ser feito, e a coordenação do programa de Pós-Graduação vem fazendo isso progressivamente. Por exemplo, a diminuição do quadro de docentes permanentes (DP) menos produtivos. Nos últimos quatro anos, houve uma redução, em números aproximados, de 157 para algo em torno de 120 DPs. Contudo, nesse mesmo período houve uma mudança no sistema de coleta de dados, ficando mais difícil de apresentar os dados de maneira mais conveniente ao programa”, acrescentou Delvonei.
Um aspecto importante que ele menciona é a singularidade do Instituto: "O IPEN se destaca por suas características únicas: temos Pesquisa, Ensino, Desenvolvimento e Inovação como em nenhum outro instituto dessa natureza”, disse, acrescentando que "a coordenação do PPG está sempre à disposição para atender aos anseios da comunidade e determinada na busca da excelência para o programa de Pós-Graduação em Tecnologia Nuclear”.
InternacionalizaçãoA Capes vem sinalizando que aInternacionalização dos programas deverá ter cada vez mais peso na avaliação. "A entrada da Dra. Isolda Costa na coordenação da Internacionalização certamente vai melhorar em muito as ações neste sentido, a partir de agora. Novas estratégias estão sendo pensadas nesta área”, adiantou Marcelo Linardi. "Acredito que estamos no caminho certo, porém, há oportunidade para melhorias por meio de convênios, colaborações, parcerias, divulgação, etc. Ao final do processo a demonstração de qualidade dos egressos será um dos mais importantes itens na avaliação”, complementou Delvonei.Para Isolda Costa, a Internacionalização é uma das ações previstas em direção à nota 7. Esta ação deverá ser aprimorada até o final deste ano por meio de coleta de informações a ser realizada de forma sistemática e presencial entre a coordenadora e os envolvidos no programa de pós-graduação. Isolda explica que essa coleta deverá indicar o número de acordos de colaboração entre pesquisadores do IPEN e de instituições estrangeiras, os convênios firmados, os projetos de cooperação internacional e de parcerias entre o quadro de pesquisadores do IPEN e de instituições internacionais que caracterizam a internacionalização da Pós-Graduação.
"Estes novos dados devem ser substancialmente superiores ao que se encontra registrado atualmente. Além do mais, a divulgação das formas possíveis de acordos entre o IPEN e instituições internacionais deverá orientar os pesquisadores na busca por novas colaborações internacionais e estimulá-los no estabelecimento de novos acordos”, afirmou a coordenadora.
Delvonei fez questão de destacar "a excelente sintonia” entre a direção do IPEN, com o apoio do superintendente, Dr. Wilson Aparecido Parejo Calvo, de Marcelo Linardi (DPDE), e de Fernando Moreira, do Escritório de Gestão de Projetos (EGP). "Dentre as ações conjuntas mencionadas pode-se citar os convênios que têm atraído um significativo número de alunos para o programa e ações de esclarecimento e convencimento da importância da excelência do programa para o IPEN”, concluiu.
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Ana Paula Freire (MTb 172-AM),da Assessoria de Comunicação Institucional -
- 22/09/2017 - Alunos da UFSC visitam o IPENEstudantes do curso de Física vieram de Santa Catarina para conhecer o IPEN e o IFUSP
Estudantes do curso de Física vieram de Santa Catarina para conhecer o IPEN e o IFUSP
Cerca de 40 alunos do curso de Física da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) enfrentaram mais de doze horas de ônibus para conhecerem dois equipamentos de grande porte utilizados para estudos e pesquisas na área de Física: o acelerador de partículas Pelletron, no IFUSP e o Reator Nuclear de Pesquisa IEA-R1, no IPEN.
A visita, realizada em 22 de setembro, foi organizada pela renomada Profa. Dra. Débora Peres Meneses que acompanhou a comitiva. Os visitantes foram recepcionados pelo gerente do Centro do Reator de Pesquisa (CRPq), o Dr. Frederico Genezini que os acompanhou por toda instalação. O Dr. Guilherme Soares Zahn, da área de Física Nuclear do CRPq, proferiu uma palestra introdutória sobre a Física do IEA-R1.
A Dra. Meneses pretende organizar visitas de seus alunos ao IPEN e IFUSP anualmente. -
- 22/09/2017 - Parceria: multidisciplinaridade do IPEN impressiona dirigentes do IEAvComitiva esteve no Instituto para verificar atividades que possam ser realizadas em colaboração nas áreas de pesquisas correlatas
Comitiva esteve no Instituto para verificar atividades que possam ser realizadas em colaboração nas áreas de pesquisas correlatas
Uma comitiva do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), do Ministério da Defesa (MD), esteve no IPEN na sexta-feira, 22, para uma visita com a finalidade de estabelecer parceria interinstitucional no âmbito de pesquisas correlatas. Pela manhã, os visitantes se reuniram com o superintendente do IPEN, Wilson Calvo, o diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino, Marcelo Linardi, e gerentes de Centros de Pesquisa. À tarde, visitaram o Reator Nuclear IPEN/MB-01, o Irradiador Multipropósito de Cobalto-60 e o Acelerador de Elétrons (ambos no Centro de Tecnologia das Radiações) e o Centro de Lasers e Aplicações (CLA).
"Sairemos daqui com as melhores impressões e com a expectativa de colaboração mútua. Várias atividades que realizamos no IEAv são muito parecidas, mas com capacidades menores, pois nossa estrutura é puramente pesquisa. Acredito que, em parceria, podemos trazer os nossos trabalhos mais próximos de uma realidade e fazer as investigações científicas”, afirmou Osvaldo Catsumi Imamura, subdiretor técnico do IEAv, salientando que o MD está passando por mudanças e "somente há pouco tempo o DCTA como um todo tomou ciência da infra-estrutura que seria disponibilizada para atividades de C&T”.
Imamura se refere ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), aos qual o IEAv está vinculado. Das suas cinco linhas de pesquisa, o IPEN atua com excelência em duas delas: Lasers, Óptica e Aplicações e Tecnologia Nuclear Aplicada. As outras três são Aerodinâmica e Hipersônica; Geointeligência; e Sensores e Atuadores. "Já realizamos alguns trabalhos juntos, no âmbito do ensino, mas eu só conhecia uma pequena parte por meio das pessoas que trabalham comigo e estudaram aqui. Hoje vejo que manter essa estrutura funcionando e organizada dessa maneira é realmente formidável”, acrescentou Imamura.
Linardi fez uma apresentação geral do IPEN e seus principais indicadores. O diretor destacou que o Instituto já fez muita inovação no passado, "quando nem se falava muito nisso”, e que, "depois de ter entregue a tecnologia nuclear para a sociedade, o IPEN se reinventou e é um ‘instituto singular’”. O "carro-chefe” são os 38 radiofármacos produzidos, porém as pesquisas na área nuclear, as publicações de alto impacto, o programa de pós-graduação de excelência (nota 6 na Capes) e o Repositório Institucional (acesso livre a toda a produção científica) levaram o IPEN a uma "maturidade científica de nível internacional”, segundo Linardi.
Em seguida, após a veiculação do vídeo institucional do IPEN, Wilson Calvo agradeceu a visita e disse que o Instituto está de portas abertas a uma colaboração com o IEAv. Destacou a multidisciplinaridade das atividades e disse acreditar que parcerias são o caminho para minimizar o impacto da perda de pessoal capacitado nas instituições brasileiras. "O IPEN vem perdendo servidores todos os anos, e sem a devida reposição. Nós temos conseguido manter atividades muito em função das parcerias que estabelecemos. Como os senhores podem ver, nossas pesquisas são multidisciplinares. A partir daí, podemos traçar um trabalho conjunto”.
Imamura fez um breve relato histórico do IEAv e afirmou que a situação não é muito diferente. O último concurso foi em 2014. Ao todo – disse – são 67 doutores, lembrando que no passado esse número chegou a mais ou menos 150. A Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Espacial é muito nova, apenas cinco anos, e é chancelada pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), tendo obtido nota 4 na avaliação da CAPES. "Também estamos perdendo técnicos e doutores, daí a necessidade de caracterizar as ações para uma parceria com o IPEN, a fim de alargar as nossas atividades”, afirmou Imamura.
Também participaram da comitiva Lamartine Nogueira Frutuoso Guimarães, Cláudio Antônio Frederico, Guilherme Borges Ribeiro e o Cap.R1 Mário Sérgio Rufino. Pelo IPEN, Jair Mengatti, diretor de Produtos e Serviços, Edson Goncalves Moreira (Centro do Reator de Pesquisas),Marcelo Da Silva Rocha (Centro de Engenharia Nuclear),Samir Luiz Somessari (Centro de Tecnologia das Radiações) e Marcus Paulo Raele (Centro de Lasers e Aplicações).
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- 22/09/2017 - Debate sobre implementação, aplicações e tecnologias alternativas ao uso de animais em experimentos no BrasilO debate sobre novos métodos para substituir o uso de animais em testes para produtos de saúde acontece no IPEN em 22/09
O debate sobre novos métodos para substituir o uso de animais em testes para produtos de saúde acontece no IPEN em 22/09
Os Centros de Biotecnologia (CB) e Tecnologia das Radiações (CTR) do IPEN, em parceria com o programa de Pós-Graduação do IPEN-USP, promovem o debate "Estágio atual da implementação, aplicações e novas tecnologias alternativas ao uso de animais no Brasil”, no dia 22 de setembro de 2017, sexta-feira, das 8h30 _as 12h30, no auditório Prof. Dr. Rui Ribeiro Franco, Prédio de Ensino.
Os laboratórios públicos e privados do Brasil têm até 2019 para adotar métodos validados que substituem ou reduzem o uso de animais em testes toxicológicos que avaliam a segurança de produtos para a saúde. O evento internacional contará com a presença da Dra Nathalie Alépée, pesquisadora da L’Oréal Research & Innovation, França, especialista em modelos celulares tridimensionais com mais de 20 anos de experiência em métodos alternativos aos estudos com animais, e da Profa. Dra Monica Levy Andersen, livre-docente do Departamento de Psicobiologia da UNIFESP e Coordenadora do CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal).
O evento tem coordenação das professoras Fabiana Medeiros, Mônica Mathor e Olga Higa, e é parte integrante da disciplina de pós-graduação "Biomateriais – Propriedades e Avaliação” (CURSO TNM-5783 – IPEN / USP).
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- 20/09/2017 - Grupo Cumbucado canta DjavanO Grupo Cumbucado trará a vida e obra do compositor alagoano Djavan ao IPEN em 20/09 às 12h30
O Grupo Cumbucado trará a vida e obra do compositor alagoano Djavan ao IPEN em 20/09 às 12h30
O Grupo Cumbucado apresenta-se no auditório do IPEN na próxima quarta-feira, 20 de setembro, às 12h30. A partir de uma formação diferenciada, o grupo propõe releituras de músicas brasileiras, do forró ao samba passando pela música autoral. Formado por Kesia Pessoa no clarinete, Paulla Zeferino na voz e percussão e Gabriel Feriani na sanfona, o grupo trará a obra do consagrado artista alagoano Djavan, que através de suas composições conquistou o Brasil e o mundo com sua criatividade e beleza.
A apresentação faz parte do projeto Quartas Musicais realizado entre o IPEN e o Laboratório de Música de Câmara (LAMUC), da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP). A coordenação do LAMUC é do Prof. Michael Alpert.
As apresentações são gratuitas e realizadas uma vez ao mês no Auditório Prof. Dr. Rômulo Ribeiro Pieroni, IPEN.
Informações com a Assessoria de Comunicação Institucional, ACI, pelos telefones 11 3133-9092, 3133-9095 – e-mail: pergunta@ipen.br
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- 18/09/2017 - Participação do IPEN na FAPESP WEEK 2017A FAPESP WEEK 2017 acontecerá em Lincoln, Nebraska, EUA, de 18 a 19/09
A FAPESP WEEK 2017 acontecerá em Lincoln, Nebraska, EUA, de 18 a 19/09
Realiza-se de 18 a 19 de setembro a FAPESP WEEK 2017 em Nebraska e Texas, EUA. O evento é organizado pela Fundação de Pesquisa de São Paulo em conjunto com a Universidade de Nebraska-Lincoln e a Universidade do Texas Tech. O objetivo do simpósio é estreitar os contatos entre pesquisadores brasileiros e norte-americanos para promoção de parcerias em diversos ramos da pesquisa científica.
O pesquisador do Centro de Lasers e Aplicações (CLA), Nilson Dias Vieira Junior, que atuou na direção do instituto no período de 2008 a 2012, participa do evento como palestrante brasileiro. Em sua apresentação, discorrerá sobre laser de alta intensidade e demais avanços científicos e tecnológicos desenvolvidos pelas instituições paulistas.