Page 48 - Renato Martins Araújo_M
P. 48
47
TABELA 17 - Associação entre raça e estadiamento de Gleason da biópsia
Estadiamento de Gleason Biópsia
Raça 2 a 4 5 e 6 7 8 a 10 Total Valor
P
n % n % n % n %
Preto 0 0 7 63,6 4 36,4 0 0 11
Pardo 3 0,7 198 47 137 32,5 83 19,7 421 0,794
Branco 0 0 9 45 7 35 4 20 20
Qui Quadrado *p≤0,05
TABELA 18 - Associação entre raça e estadiamento de Gleason da peça cirúrgica
Estadiamento de Gleason peça cirúrgica
Raça 5 e 6 7 8 a 10 Total Valor P
n % n % n %
Preto 1 50 1 50 0 0 2
Pardo 48 53,9 38 42,7 3 3,4 89 0,964
Banco 4 66,7 2 33,3 0 0 6
Qui Quadrado *p≤0,05
No estudo de Wu et al. (2017), avaliaram 1788 pacientes com CaP e
encontrou-se uma associação estatisticamente significante quando se comparou
o Score de Gleason de afro-americanos com caucasianos, sendo que entre os
afro americanos o Score de Gleason (≥ 7) foi maior, indicando que em negros o
tumor tende a ser mais agressivo.
Hoffman et al. (2001) avaliaram 3.173 pacientes com CaP
diagnosticados entre outubro de 1994 e outubro de 1995 e encontraram 16,8%
dos pacientes afro americanos com tumores indiferenciados (Score de Gleason
≥8) comparados com pacientes brancos não hispânicos que apresentaram uma
distribuição de 10,5% sendo estatisticamente significante.
Na comparação entre os fatores de risco pesquisados e o Score de
Gleason da biópsia e da análise anatomopatológica da peça cirúrgica foi
constatada uma diferença estatisticamente significante entre indivíduos fumantes
que apresentaram Score de Gleason maior que os não fumantes na análise
anatomopatológica da peça cirúrgica (p = 0,008).