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Putnam et al. (2000) também encontraram uma associação entre o etilismo e a
incidência do CaP, independente do tipo de bebida alcoólica.
Outro parâmetro avaliado foi o PSA total ao diagnóstico (TAB. 6).
Observou-se que em 65,6% dos pacientes, o valor estava entre 4,1ng/ml e
20ng/ml, sendo a maior frequência entre 4,1ng/ e 10ng/ml correspondendo a
49,5%, ou seja, quase a metade da amostra.
TABELA 6 - Distribuição dos pacientes de acordo com os níveis de PSA sérico total ao
diagnóstico por faixas (ng/ml)
PSA Total ao Diagnóstico (ng/ml) N %
< 2,5 9 1,4
Entre 2,5 e 4 79 12,0
Entre 4,1 e 10 325 49,5
Entre 10,1 e 20 106 16,1
> 20 138 21
Total 657 100
Segundo Catalona et al. (1997) existe tradicionalmente uma dosagem
de PSA sérico que se localiza em uma zona de dúvida, PSA entre 4,1 e 10,0
ng/ml, nesta dosagem os pacientes são considerados suspeitos para câncer de
próstata, mais recentemente esta dosagem tem sido definida entre 2,5 e 10,0
ng/ml.
Segundo Nassif et al. (2009) de 500 pacientes diagnosticados com
CaP avaliados no período de 2000 – 2006, na Universidade Federal do Paraná,
11% apresentou PSA < 4 ng/ml, 70% PSA entre 4-10 ng/ml, 13% 10-20 ng/ml e
6% PSA > 20 ng/ml. Migowskil e Silva (2010) encontraram as seguintes faixas de
PSA ao diagnóstico: em um total de 246 pacientes avaliados 9,8% apresentaram
PSA < 4ng/ml, 32,5% PSA entre 4,1-10ng/ml, 28% PSA 10,1-20ng/ml, 16,3% PSA
entre 20,1-40ng/ml e 13,4% PSA > 40ng/ml.
Corroborando com a presente pesquisa, Colberg et al. (1993),
Krumholtz et al. (2002) e Ribeiro et al. (2013), observaram que a maioria da
amostra estudada apresentava níveis de PSA entre 4,1 e 10 ng/ml. Já Castro et
al. (2011), em seus estudos encontraram níveis de PSA 8,9 ng/ml na maioria dos
pacientes com positividade para CaP, ficando a grande maioria entre 4,1 e 10,0
ng/ml.